Rússia forneceu "refúgio" para 700 mil crianças ucranianas, diz senador
Declaração acontece em meio às acusações de deportação ilegal feitas pelo Ocidente
O presidente da Comissão dos Assuntos Internacionais do Conselho da Rússia, Grigory Karasin, informou, nesta 2ª feira (3.jul), que o país já resgatou 700 mil crianças ucranianas que fugiam de zonas de conflito. Pelas redes sociais, o senador afirmou que todos os menores encontraram "refúgio" no território russo, bem como seus responsáveis.
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A declaração acontece em meio às acusações de Kiev e do Ocidente em relação a deportação ilegal de crianças ucranianas em territórios ocupados pelas forças russas. Em março, por exemplo, o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de prisão contra o presidente Vladimir Putin após reunir evidências dos deslocamentos forçados.
Apesar de não possuir força policial para cumprir os mandados, a decisão da Corte foi parabenizada pela comunidade internacional. O Kremlin, no entanto, criticou a medida e insistiu que o mandado era ilegalmente nulo, uma vez que a Rússia não é signatária do tratado e, portanto, não reconhece a autoridade do tribunal.
"É sabido que a Rússia, ao contrário de vários países europeus, sempre tratou as crianças com carinho e carinho. Mas as autoridades de Kiev continuam a parasitar o tema sensível das crianças. Parece imoral, mas é usado em conjunto com simpatizantes de organizações como o Tribunal Penal Internacional de forma muito ofensiva", disse Karasin.
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Segundo o senador, o Parlamento instalou uma comissão especial para apurar as acusações do Ocidente contra a Rússia. A primeira reunião do grupo foi realizada na ultima 6ª feira (30.jun).
