"Não perdoaremos", diz Zelensky sobre vídeo de soldados decapitados
Presidente ucraniano culpou militares russos e pediu reação do Ocidente
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, denunciou, nesta 4ª feira (12.abr), um vídeo que mostra soldados ucranianos sendo decapitados por militares russos. Pelas redes sociais, o líder comparou a ação ao ocorrido na cidade de Bucha, onde centenas de civis foram encontrados mortos, e pediu uma reação do Ocidente.
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"Isso não é um acidente. Não se trata de um episódio. Foi o que aconteceu anteriormente. Foi o caso de Bucha. Milhares de vezes. Todos devem reagir. Todo líder", disse Zelensky. "Não vamos esquecer. Também não vamos perdoar os assassinos. Haverá responsabilidade legal por tudo. A derrota do terror é necessária", acrescentou.
A declaração se refere a um vídeo que está circulando nas redes sociais, no qual mostra os corpos decapitados de dois soldados ucranianos ao lado de um veículo militar destruído. Um segundo vídeo, que a Ucrânia acredita ser do ano passado, mostra um soldado russo cortando a cabeça de um militar ucraniano com uma faca.
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Mais cedo, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, também se pronunciou e classificou o vídeo como "horrível". O político alegou, no entanto, que a autenticidade da gravação precisa ser verificada.
