Efeito das sanções afeta principalmente o Ocidente, diz Rússia
Declaração acontece em meio à alta constante da inflação em países como EUA e Reino Unido
O primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, afirmou, nesta 6ª feira (26.ago), que o efeito das sanções impostas contra a economia de Moscou afeta, sobretudo, os países do Ocidente. Em discurso perante o Conselho Intergovernamental da União Econômica Euro-Asiática, o político disse que as restrições agravam as tendências negativas globais.
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"A situação muda rapidamente, o Ocidente aumenta a pressão com sanções contra a Rússia e a Bielorrússia, apesar das consequências dessas políticas afetarem os próprios promotores. Os Estados tentam acusar o nosso país de ter provocado a crise alimentar global, mesmo estando conscientes de que a atual situação é consequência direta das ações que tomaram", disse Mishustin.
A declaração acontece no momento em que alguns países, como Alemanha, Estados Unidos e Reino Unido, vêm sofrendo com o aumento da inflação devido aos impactos da guerra na Ucrânia. Para as nações europeias, o principal impacto está relacionado ao custo da energia elétrica e aos estoques de gás para o inverno.
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Durante visita a Kiev, o primeiro-ministro-interino do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou que o presidente russo, Vladimir Putin, é o culpado pela alta constante na inflação e no custo de vida no Reino Unido. "Se estamos pagando em nossas contas de energia pelos males de Vladimir Putin, o povo da Ucrânia está pagando com o próprio sangue", afirmou.