Ucrânia: EUA anunciam equipe para processar autores de crimes de guerra
Casos envolvem assassinatos de civis, torturas, prisões e deslocamentos forçados
O governo dos Estados Unidos anunciou, na noite de 3ª feira (21.jun), a criação de uma equipe para investigar e processar autores de crimes de guerra na Ucrânia. De acordo com o procurador-geral norte-americano, Merrick Garland, o time será comandado por Eli Rosenbaum, conhecido como caçador de nazistas, e será composto por especialistas em abusos de direitos humanos.
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"Trabalhando ao lado de nossos parceiros nacionais e internacionais, o Departamento de Justiça será implacável em nossos esforços para responsabilizar todas as pessoas cúmplices na prática de crimes de guerra, tortura e outras violações graves durante o conflito não provocado na Ucrânia", disse Garland. "Não há esconderijo para criminosos de guerra", completou.
No total, o departamento enviará três promotores para aconselhar a Ucrânia durante os processos, bem como para países da Europa e do Oriente Médio para evitar a suspensão das sanções contra Moscou. A iniciativa é apoiada pela comunidade internacional, como países da União Europeia e autoridades do Tribunal Penal Internacional, que também apuram as ações.
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Até o momento, o governo ucraniano contabiliza mais de 12 mil investigações por crimes de guerra desde o início da ofensiva, em 24 de fevereiro. Os casos, que incluem assassinatos, torturas, prisões e deslocamentos forçados englobam, principalmente, os ataques russos às cidades de Bucha, Mariupol e Kharkiv.
