Exército russo bombardeia região de Dnipro, no centro da Ucrânia
Ataque acontece em meio ao reagrupamento de tropas e intensificação dos ataques no leste do país
Forças russas dispararam, na madrugada desta 6ª feira (27.mai), ataques na região de Dnipro, no centro da Ucrânia. Segundo autoridades locais, a quarta cidade mais populosa do país foi atingida por vários bombardeios, principalmente em áreas residenciais, onde equipes de resgate continuam procurando por sobreviventes.
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
O ataque acontece em meio à ofensiva russa no leste do país, sobretudo na região de Donetsk. No local, os soldados continuam disparando contra unidades ucranianas, lançando ataques com mísseis e reagrupando tropas. Já no nordeste do país, os seguidores de Moscou seguem fortalecendo a cobertura da fronteira nas regiões de Bryansk e Kursk.
O relatório militar também sublinha que os russos continuam tomando medidas para manter o controle sobre a região de Kherson, aumentando o número de ataques, realizando reconhecimento aéreo e transferindo unidades de reserva. Os navios de guerra russos, por sua vez, seguem bloqueado a marinha mercante nos mares Negro e Azov.
Nas últimas 24 horas, os soldados ucranianos repeliram 12 ataques inimigos nas regiões de Donetsk e Lugansk, destruindo um tanque, cinco peças de artilharia, cinco veículos blindados de combate e cinco outros veículos. As unidades de defesa aérea também derrubaram um helicóptero russo Ka-52, um míssil de cruzeiro e um drone Orlan-10.
Os combates militares estão se intensificando cada vez mais ao longo dos dias, enquanto as negociações de cessar-fogo permanecem congeladas. Até o momento, a guerra já causou a morte de ao menos 3.974 moradores, enquanto 4.654 ficaram feridos.
+ Homem mais rico da Ucrânia planeja processar Rússia por bombardeios
Além disso, de acordo com monitoramento da Organização das Nações Unidas (ONU), os conflitos resultaram na fuga de mais de 14 milhões de ucranianos, sendo que mais de 6,6 milhões estão em situação de refúgio em países vizinhos. No total, 15 milhões de civis necessitam de assistência humanitária.
Leia também
+ Putin: Rússia ajudará a superar crise de alimentos se sanções forem retiradas
+ Soldados russos se declaram culpados em novo julgamento de crimes de guerra
+ "Não podemos permitir que Putin ganhe a guerra", diz chanceler alemão
