Rússia corta fornecimento de gás natural para a Finlândia
País nórdico assumiu o risco ao declarar que pretende ingressar na Otan
A Rússia interrompeu o fornecimento de gás natural para a Finlândia, informou a estatal finlandesa Gasum, às 7h da manhã - no horário local - deste sábado (21.mai). O motivo é a falta de pagamento em rublos, a moeda russa. Uma exigência do presidente Vladimir Putin desde que iniciou a guera contra a Ucrânia.
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É o terceiro país europeu a ter o combustível cortado. Polônia e Bulgária deixaram de receber no fim de abril. Governos europeus declararam sofrer "chantagens do Kremlin". Por sua vez, Putin diz que países "hostis" não podem ser beneficiados economicamente. Uma bravata, garantem analistas políticos. O presidente russo tem instalado sanções a países com intenção de ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), mesmo motivo pelo qual começou os conflitos no país vizinho, a Ucrânia.
A Agência Internacional de Energia finlandesa informou que 68% do gás natural consumido no páis, até então, vinha da Rússia. Entretanto, as importações representam apenas 3% do total, que inclui energia gerada a partir de biocombustíveis e fontes nucleares.
O CEO da Gasum, Mika Wiljanen, disse que a empresa "será capaz de fornecer gás a todos os clientes nos próximos meses", desde que não haja interrupções na rede de transporte de gás, mas acrescentou que o inverno será "desafiador".
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