Macron promete intensificar entrega de armas à Ucrânia
Presidente francês também anunciou envio de ajuda humanitária e apoio econômico ao país
O presidente da França, Emmanuel Macron, anunciou que o país irá intensificar a entrega de armas à Ucrânia nas próximas semanas, bem como suprimentos de ajuda humanitária. A decisão foi tomada em conjunto com o chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, em conversa por telefone na tarde de 3ª feira (17.mai).
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
"Reafirmei nossa determinação em responder às necessidades expressadas pela Ucrânia, em particular em equipamentos de defesa, ajuda humanitária, apoio econômico e financeiro", escreveu Macron, nas redes sociais. "As entregas de armas e equipamentos humanitários se intensificarão nos próximos dias", acrescentou.
Além do auxílio econômico, os líderes conversaram sobre as garantias de segurança que a França poderia fornecer à Ucrânia para garantir o respeito e a soberania territorial do país. Outros caminhos para a exportação de cereais também foi tema do diálogo, uma vez que a Ucrânia é um dos maiores produtores de grãos do mundo e a falta de acesso aos mantimentos está impactando na segurança alimentar de alguns países.
Ao mesmo tempo, o deslocamento constante de civis ucranianos está aumentando a crise humanitária dentro e fora do país, já que, segundo monitoramento da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 6,2 milhões de pessoas estão em situação de refúgio e 9 milhões permanecem desabrigadas internamente. Caso o conflito militar se prolongue por muito mais tempo, é estimado que 90% da população fique dentro da linha da pobreza.
+ Rússia anuncia saída do Conselho dos Estados do Mar Báltico
"O povo ucraniano, cuja coragem impõe respeito, pode contar com a nossa solidariedade. Até o momento, 800 toneladas de ajuda humanitária já foram enviadas da França para a Ucrânia", afirmou Macron.
Leia também
+ Após 226 ataques, OMS diz que sistema de saúde na Ucrânia está em alerta
+ Ucrânia interrompe negociações com a Rússia por cessar-fogo
+ UE demonstra "forte apoio" na adesão de Finlândia e Suécia à Otan