Parlamentar russo propõe pena de morte para membros do Batalhão Azov
Combatentes da milícia neonazista que resistiam na usina de Azovstal, em Mariupol, se renderam na 2ªfeira (16.mai)
Em sessão nesta 3ªfeira (17.mai), membros da Câmara baixa do parlamento russo, a Duma, discutiram a troca de prisioneiros com a Ucrânia. Os parlamentares concordaram que membros do Batalhão Azov - unidade neonazista da Guarda Nacional da Ucrânia - não devem estar incluídos na lista de possíveis trocas. Segundo o presidente da Duma, Viacheslav Volodin, "criminosos nazistas não devem ser trocados"
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"Devemos fazer de tudo para levá-los à Justiça", declarou Volodin, que foi apoiado pelo parlamentar Leonid Skutski, presidente do Comitê de Assuntos Internacionais. Em mensagem compartilhada no Telegram, Skutski pediu pena de morte para os militares."As bestas nazistas em forma humana devem receber a punição mais severa! Eles são criminosos de guerra!", afirmou e continuou "reitero minha proposta de abrir uma exceção à moratória da pena de morte na Rússia e dar ao tribunal o direito de considerar a possibilidade de aplicar a pena capital!"
As declarações acontecem em meio a rendição de soldados ucranianos que resistiam na planta siderúrgica de Azovstal, em Mariupol. Ao menos 265 combatentes, incluindo membros do Batalhão Azov, deixaram a fábrica após dias de resistência.