"Podemos fazer mais", diz chefe do Pentágono sobre guerra na Ucrânia

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, afirmou, na manhã desta 3ª feira (26.abr), que os países ocidentais "podem fazer mais" para auxiliar a Ucrânia no freamento da ofensiva russa. A declaração do chefe do Pentágono acontece um dia após o encontro com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, em Kiev. 

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"A urgência da situação é conhecida por todos e nós podemos fazer mais. A Ucrânia fez um trabalho extraordinário ao se defender da agressão russa e a batalha por Kiev entrará nos livros de história. Mas agora a situação mudou, com a ofensiva no sul e na região de Donbass. Precisamos entender o que a Ucrânia precisa para combater", disse ele.

Austin também acusou o regime de Vladimir Putin de promover um "conflito de natureza imperialista" para "satisfazer as próprias ambições". "É uma afronta aos povos livres", frisou o ministro. 

Desde o início da guerra, os Estados Unidos estão entre os países que mais enviaram ajuda monetária para a Ucrânia. Após reunião com Zelensky, as autoridades norte-americanas garantiram apoio ao país e anunciaram o pacote de US$ 300 milhões em financiamento militar, além de S$ 165 milhões em munições.

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A aproximação dos países, no entanto, abalou o governo russo, que alertou para o "risco sério e real" de uma Terceira Guerra Mundial. Em entrevista na noite de ontem (25.abr), o ministro das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, enfatizou que o país está se esforçando para reduzir o risco de uma possível guerra nuclear, mas que as sanções impostas contra Moscou e o crescente apoio militar à Ucrânia estão dificultando a situação.

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