Ucrânia acusa Rússia de deter trabalhadores humanitários em Mariupol
Cidade é uma das mais bombardeadas desde o início do conflito militar
Autoridades ucranianas acusaram a Rússia de deter 15 trabalhadores e motoristas de um comboio humanitário que tentava chegar à cidade de Mariupol, cenário de algumas das piores devastações do conflito militar. Os caminhões, conforme informado, estariam levando alimentos e suprimento básico aos civis, mas foram parados no meio do caminho.
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Durante o discurso, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse estimar que 100 mil cidadãos permanecem em Mariupol, onde intensos bombardeamentos e ataques aéreos continuam ocorrendo. Segundo ele, as forças russas seguem bloqueando os comboios enviados pelo governo, o que dificulta a operação eficiente dos corredores humanitários.
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A declaração acontece enquanto os navios da Marinha russa ingressam na ofensiva em Mariupol. Um alto funcionário da defesa dos Estado Unidos, que falou à agência de notícias Associated Press sob condição de anonimato, disse que os navios russos no Mar de Azov aumentaram o bombardeio na cidade para tentar ocupá-la.
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