Diário da Guerra 15: siga as últimas informações sobre o ataque à Ucrânia
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RESUMO:
- Chernobyl está há dois dias sem energia, diz ministro ucraniano
- Brasileiro relata drama da guerra: "Duas bombas caíram perto da minha casa"
- Ucrânia: número de crianças refugiadas ultrapassa a marca de 1 milhão
- Avião com brasileiros vindos da Ucrânia pousa em Brasília
- Ucrânia anuncia abertura de 7 corredores humanitários para saída de civis
- Agência da ONU faz parceria com Airbnb para alojar refugiados da Ucrânia
- Encontro entre Rússia e Ucrânia termina sem avanço nas negociações
- Rússia nega acusações e diz que bombardeio a hospital infantil é falso
- Unicef condena ataque russo à hospital infantil no leste da Ucrânia
- Sony suspende operações do PlayStation na Rússia e pede paz na Ucrânia
- Primeira-dama da Ucrânia condena morte de crianças em ataques russos
- Ministros de Rússia e Ucrânia vão discutir cessar-fogo nesta 5ª feira
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17h18 - Em reunião com ministros dos países do G7, o ministro de Energia da Ucrânia, Herman Galushchenko, informou que a usina nuclear desativada de Chernobyl está sem energia há dois dias. Bombardeios na 4ª feira (9.mar) cortaram o acesso à última linha de transmissão que fornecia energia elétrica à usina nuclear.
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16h00 - O estudante de Medicina Rony de Moura, que morava em Kiev, na Ucrânia, havia três anos, descreveu a sensação de chegar no Brasil, nesta 5ª feira, junto a outros brasileiros. Veja o relato.
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13h17 - O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) informou que mais de 1 milhão de crianças já deixaram a Ucrânia para escapar da invasão russa. A maioria, segundo a entidade, está acompanhada de familiares e procura por abrigo na Polônia, Hungria, Eslováquia, Moldávia e Romênia.
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12h20 - Brasileiros e ucranianos, que enfrentaram longas horas para fugir de uma guerra, chegaram às 12h, na Base Aérea de Brasília. O alívio estava estampado em 68 olhares trazidos pelo avião da Força Aérea Brasileira (FAB).
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11h02 - A Ucrânia anunciou a abertura de sete corredores humanitários para a saída de civis em várias regiões do país. Segundo informado, a evacuação dos cidadãos está sendo feita por meio de ônibus e trens, bem como por carros privados. Para aqueles que chegam à estação ferroviária da capital, Kiev, equipes de socorristas estão oferecendo atendimento médico, cuidados psicológicos e alimentação. O mesmo acontece na região de Mykolaiv, no sul do país, onde centenas de famílias estão sendo evacuadas pelas autoridades.
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9h50 - A Organização Internacional para Migrações (OIM) anunciou uma parceria com a plataforma de hospedagem Airbnb para auxiliar o alojamento de refugiados da Ucrânia. A previsão é ajudar as famílias deslocadas que agora estão em busca de abrigo temporário na Polônia, Moldávia, Romênia, Hungria e Eslováquia.
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8h25 - O conflito militar entre a Rússia e a Ucrânia chegou ao 15º dia, nesta 5ª feira (10.mar), com mais um encontro entre representantes dos países. Apesar do ministro das Relações Exteriores russo, Sergey Lavrov, e do diplomata ucraniano, Dmytro Kuleba, afirmarem acordos mais compromissados com os corredores humanitários, o debate terminou sem avanço nas negociações para o fim da guerra.
Durante discurso, Kuleba informou que não houve aprovação nos termos apresentados por ele ao representante russo, que disse precisar consultar as demais autoridades antes de tomar uma decisão. O diplomata ucraniano disse ainda que o país continua aberto ao diálogo e que um possível cessar-fogo de 24 horas pode ser implementado para resolver as questões mais urgentes no país. Ontem (9.mar), cerca de 35 mil civis foram resgatados pelos corredores humanitários
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7h05 - O representante permanente da Rússia nas Nações Unidas, Dmitry Polyanskiy, disse que as acusações do governo da Ucrânia sobre o ataque ao hospital infantil na cidade de Mariupol são falsas. Pelas redes sociais, o deputado afirmou que o governo russo foi informado que o local estava sendo utilizado como ponto militar pelas forças ucranianas.
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5h34 - A diretora executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Catherine Russell, condenou o ataque russo contra o hospital infantil na cidade de Mariupol, no leste da Ucrânia. Segundo ela, pelo menos 37 crianças foram mortas e 50 ficaram feridas em menos de duas semanas dos conflitos militares.
"Estou horrorizado com o ataque relatado a uma maternidade em Mariupol. Um ataque que supostamente deixou crianças e mulheres em trabalho de parto enterrados sob os escombros de edifícios destruídos. Este ataque ressalta o terrível pedágio que esta guerra está exigindo sobre as crianças e famílias da Ucrânia", declarou a diretora.
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4h51 - A Sony anunciou a interrupção temporariamente dos envios de consoles PlayStation para a Rússia e a suspensão das operações da empresa no país. A gigante da tecnologia japonesa também informou o envio de US$ 2 milhões à Agência das Nações Unidas para Refugiados (Acnur) e à organização Save the Children para auxiliar os cidadãos atingidos.
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2h21 - A primeira-dama da Ucrânia, Olena Zelenska, publicou em suas redes sociais uma carta aberta à imprensa internacional, relatando todo o sofrimento da população, desde o início da guerra, e condenando a morte de crianças durante os bombardeios russos. A esposa de Volodymyr Zelensky pediu para que a mídia compartilhe a "terrível verdade" sobre o "assassinato em massa de civis ucranianos", para que os fatos reportados sobre a realidade do país confrontem o discurso do governo de Vladimir Putin.
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01h11 - Os chefes da diplomacia da Rússia e da Ucrânia vão se encontrar, na Turquia, para dar início à negociação de um possível cessar-fogo entre as duas nações. Esse será o primeiro encontro entre os chefes da diplomacia russa e ucraniana desde o início da guerra, que completa, nesta 5ª feira, 2 semanas.
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