Em meio à guerra, China chama Rússia de principal parceiro estratégico
"A amizade entre os dois povos é revestida de ferro", disse o ministro das Relações Exteriores
O ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, afirmou, nesta 2ª feira (7.mar), que a Rússia é o principal parceiro estratégico do país, mesmo em meio ao conflito militar na Ucrânia. Segundo ele, "os laços com Moscou construíram uma das relações bilaterais mais cruciais do mundo".
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"Não importa o quão perigoso seja o cenário internacional, manteremos nosso foco estratégico e promoveremos o desenvolvimento de uma parceria abrangente China-Rússia na nova era", disse Wang durante uma coletiva de imprensa à margem da reunião anual do parlamento cerimonial da China. "A amizade entre os dois povos é revestida de ferro", acrescentou.
Como resposta à invasão russa na Ucrânia, a comunidade internacional começou a impor uma série de sanções contra a Rússia, tentando sufocar a economia local e impedir um investimento maior nas forças militares. Diante do cenário, a China rompeu relações com os Estados Unidos, a Europa e outros países que adotaram as medidas restritivas, justificando que as ações ameaçam uma solução diplomática do conflito.
Ao mesmo tempo, a Rússia apoia a China em relação à Taiwan, alegando que a região continua pertencendo ao governo chinês e que qualquer forma de independência é inadmissível. Com isso, muitas autoridades fizeram comparações da invasão russa à Ucrânia com a ameaça de reivindicação da China em relação à Taiwan. Wang afirmou, no entanto, que as situações são "fundamentalmente diferentes".
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"Algumas pessoas, embora sejam vocais sobre o princípio da soberania sobre a questão da Ucrânia, continuaram minando a soberania e a integridade territorial da China na questão de Taiwan. Este é um flagrante duplo padrão. A Ucrânia deve ser uma ponte entre o Oriente e o Ocidente, em vez de uma fronteira de confronto entre as principais potências", afirmou.
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