Ataque russo à Ucrânia deixa crianças mortas e impede saída de civis
Retirada de civis do país ucraniano foi adiada após rompimento de cessar-fogo
Uma das passagens de saída dos civis que ainda estão em território ucraniano e buscam cruzar a fronteira foi atingida na manhã deste domingo (06.mar). O ataque a Irpin, na região oeste de Kiev, deixou três mortos, entre eles duas crianças, segundo informações de autoridades ucranianas.
+ Diário da Guerra 11: siga as últimas informações sobre o ataque à Ucrânia
+ Leia as últimas notícias no portal SBT News
A retirada de civis da região de Mariupol e Volnovakha, que deveriam ter acontecido no último sábado (05.mar), foram adiadas para esse domingo após o rompimento do acordo de cessar-fogo por parte da Rússia. Na ocasião, a medida foi tomada pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha, responsável pela evacuação segura dos civis.
Nesta manhã, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, informou que alguns hospitais ucranianos foram alvo de ataques russo, deixando diversos feridos e causando mortes.
Sem citar a Rússia, Tedros Ghebreyesus destacou que "ataques a instalações de saúde ou trabalhadores violam a neutralidade médica e são violações do direito internacional humanitário".
Na última 6ª feira (04.mar), o governo russo informou a interrupção dos bombardeios a partir das 10h de sábado (05.mar), no horário de Moscou, para retirada segura dos civis. No entanto, em Mariupol e em Volnovakha, a estratégia foi frustrada por ataques e bloqueio dos russos.
Em reunião por videoconferência com senadores dos Estados Unidos na tarde de ontem, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu que países europeus providenciem aviões para seu país.
Leia as atualizações sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia:
+ Divergência sobre guerra não deve afetar relação econômica entre os Brics
+ Na capital da Ucrânia, a apreensão com um possível início da guerra
+ Ministro das Relações Exteriores da Ucrânia faz novo apelo por cessar-fogo
+ Macron e Putin conversam sobre cessar crise diplomática na Ucrânia