No Japão, Lula conversa sobre Ucrânia e assina acordo de cooperação alimentar
Presidente se encontrou com representantes de 14 países presentes para cúpula do G7
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua cumprindo agenda de encontros bilaterais em Hiroshima, no Japão, onde acontece a cúpula do G7. Na manhã deste sábado (20.mai), o líder se encontrou com o presidente da Indonésia, Joko Widodo, com quem conversou sobre a preservação do meio ambiente e sobre a guerra na Ucrânia.
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Durante a conversa, Widodo disse ter a mesma posição do Brasil em relação ao conflito, dizendo que já esteve tanto com o presidente russo, Vladimir Putin, quanto com o ucraniano, Volodymyr Zelensky, para discutir o problema da segurança alimentar global, uma vez que os países são grandes exportadores de grãos.
A guerra também foi um dos tópicos discutidos entre Lula e o presidente da França, Emmanuel Macron. Ambos vêm tentando mediar os diálogos entre Rússia e Ucrânia para avançar nas negociações de paz - congeladas há meses. Mais tarde, o presidente se reuniu com a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.
Já na primeira reunião conjunta da cúpula do G7, Lula e outras 14 nações assinaram uma declaração conjunta para garantir a segurança alimentar em escala global, em busca de políticas para zerar a fome. O documento traz avaliações e ações de curto, médio e longo prazo para o combate à insegurança alimentar, como ações humanitárias e comércio internacional aberto e transparente.
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"O comércio agrícola deve ser baseado em regras, aberto, justo, transparente, previsível, inclusivo, não discriminatório e consistente com as regras da OMC [Organização Mundial do Comércio]", diz a declaração. O compromisso assumido é seguir trabalhando de forma conjunta até 2030 para também garantir alimentação saudável a todos no planeta.