Em nova leva de trocas no GSI, governo Lula substitui alto escalão

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) dispensou uma nova leva de militares que atuavam no Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência. Entre as 11 trocas, estão nomes do alto escalão, como o do secretário-executivo do GSI Carlos José Russo Assumpção Penteado, substituído pelo general Ricardo José Nigri.

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No Diário Oficial da União (DOU) desta 4ª feira (25.jan), também foram publicadas dispensas no gabinete da Vice-presidência da República. Ao todo, englobam a nova leva os seguintes nomes:

• Paulo Sérgio Florêncio, dispensado da função de secretário na Assessoria Militar da Vice-Presidência da República;
• Paulo Ricardo Peixoto Sant'anna, dispensado do cargo de supervisor no Departamento de Coordenação de Eventos, Viagens e Cerimonial Militar da
• Secretaria de Segurança e Coordenação Presidencial do GSI;
• Demetrio Resende Cordeiro, do cargo de supervisor no Departamento de Gestão da Secretaria-Executiva do GSI;
• Bruno dos Santos Batista, da função de assistente no Departamento de Administração e Finanças da Vice-Presidência da República;
• Ailton Machado Borges, do cargo de especialista na Assessoria Militar da Vice-Presidência da República;
• David Campos Lima, do cargo de especialista na Assessoria Militar da Vice-Presidência da República;
• Pedro Alex da Silva do Nascimento, do cargo de especialista na Assessoria Militar da Vice-Presidência da República;
• Victor Almeida Pontes, da função de chefe de ajudância de ordens da Vice-Presidência da República;
• Rafael Magri Grothe da função de assessor técnico militar na Ajudância de Ordens da Vice-Presidência da República;
• Claudio Roberto Rabello Ferreira, da função de assistente militar na Assessoria Militar da Vice-Presidência da República;
• Francisco Sávio Costa Oliveira, do cargo de assistente na Diretoria de Administração da Vice-Presidência da República; 

As ações ocorrem em meio à desconfiança de Lula com a segurança do Palácio do Planalto. Isso porque, segundo o presidente, alguns policiais militares e integrantes das Forças Armadas foram coniventes com as invasões às sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, gerando insegurança no gabinete presidencial.