Ricardo Cappelli quer secretário de Segurança do DF alinhado a Lula
Interventor federal disse que comando das forças foi estabilizado e ação da União termina em 31 de janeiro
A intervenção federal em Brasília, iniciada após os atentados aos Três Poderes, vai terminar em 31 de janeiro, conforme planejado inicialmente pelo governo. Mas, com o fim da atuação da União, o interventor Ricardo Cappelli defende que o futuro Secretário de Segurança do Distrito Federal seja alinhado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
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"A gente vai estar com todo esse trabalho concluído até o dia 31. A questão do encerramento, ou prorrogação, é uma decisão do presidente da República, e o nome para assumir a secretaria de segurança vai ser um nome chancelado pelo presidente Lula e pela governadora Celina Leão, que está em exercício hoje. Ela negocia isso com o presidente e com o governo federal", declarou Cappelli ao SBT News, nesta 3ª feira (17.jan).
O interventor federal também destacou que a necessidade de harmonia entre Poderes é necessária para a manutenção da segurança na capital. "Nomes que tenham a capacidade de cooperar, de colaborar, de atuar em harmonia com o governo federal. Esses critérios são muito importantes. Pode ser um indicado por Lula", afirmou.
Cappelli ainda disse que o comando das forças de segurança do Distrito Federal foi estabilizado, e que a equipe de trabalho entrou em uma fase de aprofundar as investigações sobre as invasões de 8 de janeiro: "O porque aconteceu, como aconteceu. Apurar a responsabilidade [dos atos]".
Confiança na polícia
Entre as declarações, o interventor disse confiar na Polícia Militar responsável pela segurança das áreas em Brasília, e destacou que erros individuais não podem ser atribuídos a uma instituição.
"Nós não podemos, de forma alguma, confundir erros individuais eventuais de um ou de outro com as instituições, eu tenho plena confiança Polícia Militar no Distrito Federal assim como tenho também plena confiança nas Forças Armadas do Brasil", declarou.
Assista a entrevista concedida por Cappelli ao SBT News:
