Governo cria Câmara Técnica para acompanhar casos de varíola dos macacos
Infecção pelo patógeno foi observada no Reino Unido, Portugal, Espanha e Estados Unidos
O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) criou na 5ª feira (19.mai) uma Câmara Técnica de Pesquisa, para acompanhar os acontecimentos científicos a respeito do vírus monkeypox, a varíola dos macacos. O grupo é formado por especialistas e chama-se CâmaraPox MCTI.
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Segundo a pasta, a medida é necessária por causa dos casos de infecção pelo patógeno registrados no Reino Unido, Portugal, Espanha e Estados Unidos. "Ressalta-se que não temos nenhum caso registrado desta doença no Brasil. Estamos vigilantes, no âmbito da pesquisa científica, acompanhando os casos em outros países, e para isso contamos com o assessoramento desse grupo de especialistas. Estamos nos antecipando, sob o aspecto de ações de pesquisa, desenvolvimento e inovação, a uma possibilidade de chegada do vírus em nosso país", afirmou o secretário de Pesquisa e Formação Científica do MCTI, Marcelo Morales.
Ainda de acordo com o MCTI, a CâmaraPox surge da mesma ideia por trás da formação da RedeVírus MCTI, um comitê de especialistas criado em fevereiro de 2020 que presta assessoramento técnico-científico ao ministério sobre as estratégias e necessidades científicas, tecnológicas e de inovação apresentadas pela área da saúde. A CâmaraPox tem sete especialistas brasileiros da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Universidade de Feevale, em Novo Hamburgo (RS).
"Os pesquisadores produziram dois informes técnicos sobre a doença, envolvendo as principais formas de contágio e as informações disponíveis sobre os casos registrados em outros países. A RedeVírus MCTI está atenta e, por meio da CâmaraPox MCTI, está acompanhando a literatura em relação a estes casos", pontua o comunicado do minsitério. Os informes citados podem ser acessados neste link.
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