Saída de Bento Albuquerque foi "consensual", diz Ministério de Minas e Energia
Pasta acrescenta que ex-ministro mantém sua "lealdade, respeito e amizade" para com o governo Bolsonaro
A saída do ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque da pasta foi uma decisão de caráter pessoal e tomada "de forma consensual" em reunião entre ele e o presidente Jair Bolsonaro (PL), segundo comunicado divulgado nesta 4ª feira (11.mai) pelo ministério. A demissão foi publicada na edição desta 4ª do Diário Oficial da União (DOU).
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De acordo com o MME ainda, o ex-titular da pasta agradeceu "a oportunidade" de atuar como ministro e disse se orgulhar "de ter participado do Governo do Presidente Bolsonaro que continua a contar com a sua lealdade, respeito e amizade". Sua saída do ministério vem em meio às polêmicas do reajuste do óleo diesel em quase 9%. Os novos preços já são sentidos pelos consumidores nas bombas de combustível. Na última semana, Bolsonaro criticou o então ministro de Minas e Energia pela medida.
"Vocês não podem, ministro Bento Albuquerque e senhor José Mauro, da Petrobras, não podem aumentar o preço do diesel. Não estou apelando, estou fazendo uma constatação levando-se em conta o lucro abusivo que vocês têm. Vocês não podem quebrar o Brasil. É um apelo agora: Petrobras, não quebre o Brasil, não aumente o preço do petróleo. Eu não posso intervir. Vocês têm lucro, têm gordura e têm o papel social da Petrobras definido na Constituição", disse na sua tradicional transmissão ao vivo pela internet.
O novo titular do MME é o doutor em Economia e advogado Adolfo Sachsida. Ele integrava a equipe de Paulo Guedes, no Ministério da Economia, desde fevereiro deste ano. Na outra pasta, desempenhava a função de assessor especial.
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