Governo

Bolsonaro diz que ato em 1º de maio será "um dia de união"

Existe uma preocupação entre os governistas sobre participação do presidente nos atos a favor de Daniel Silveira

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL) participou neste sábado (30.abr) da exposição zebuína ExpoZebu, que está na 87ª edição, que acontece na cidade de Uberaba, em Minas Gerais. Durante evento oficial, o chefe do Executivo fez uma convocação aos seus aliados para que participe dos atos de domingo (1.mai).

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Além disso, Bolsonaro relembrou diante de apoiadores e frequentados da feira pecuária que o evento de amanhã, que deve acontecer ao menos cinco capitais brasileiras, vai ser uma mensagem que o país está no caminho certo e que ninguém abra mão da sua liberdade, obedecendo a Constituição.

"Tenho certeza que esse Brasil verde e amarelo que to vendo aqui veio para ficar. Dizer para todos vocês que porventura irão as ruas amanha, não para protestar, mas para dizer que o brasil esta no caminho certo. Que o Brasil quer que todos joguem dentro das 4 linhas da Constituição e dizer que não abrimos mãos da nossa liberdade", discursou.

Bolsonaro disse que amanhã será um dia de união para o povo brasileiro. "Amanhã não será dia de protestos, será um dia de união do nosso o povo para um futuro cada vez melhor pára todos nos", ressaltou.

Segundo aliados do presidente, há uma defesa de que Bolsonaro não participe pessoalmente dos atos em apoio ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), por conta de discursos mais radicais contra o Judiciário que podem acontece e, assim, deixando a crise entre os poderes mais grave.

Segundo informações da própria organização, o evento deve movimentar mais de R$ 300 milhões de reais, sendo que dentro da exposição terão 43 eventos comerciais, que ocupam o Parque Fernando Costa. Em 2019, foram 36 eventos. 

Desde o governo Getúlio Vargas (1882-1954), um presidente da República participa do evento que acontece desde 1941, com exceção de Eurico Gaspar Dutra, que governou entre 1946 e 1951 e Jânio Quadros, que governou entre janeiro e agosto de 1961. 

O chefe do Executivo esteve presente com autoridades como o governador do Estado mineiro, Romeu Zema (Novo), a ministra do Meio Ambiente, Thereza Cristina e outras autoridades do governo federal, como o ministro da Infraestrutura e pré-candidato ao governo de São Paulo, como Tarcísio de Freitas (Republicanos) e o general Braga Netto, que deve ser vice de Bolsonaro na chapa deste pleito.

Bolsonaro, em discurso para diversos frequentadores e apoiadores, cumprimentou o senador Carlos Viana, agradeceu o apoio do presidente do Congresso, Arthur Lira, que foi vaiado ao ser citado. 

Ele diz que pode cumprir compromissos prometidos durante a campanha e como presidente. Fez um novo ataque à esquerda apontado como culpada pelo episódio da facada, durante as eleições, em setembro de 2018. 

Além disso, o presidente da República disse que a presidente da OMC, a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala pediu ao pais mais alimentos e disse que o povo brasileiro trabalha para fornecer mais alimentos para o mundo.

O chefe do Executivo nacional ressaltou que nenhum presidente passou por crises como ele e que está resistindo e vencendo crises, que com o fim da pandemia e o fim da guerra na Ucrânia o mundo volta a normalidade.


 

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