Itamaraty considerou pedido para não orientar saída da Ucrânia, diz ministro
Em um mês de guerra, mais de 3,6 milhões de pessoas já deixaram o território ucraniano
O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Carlos França, afirmou nesta 5ª feira (24.mar) que o Itamaraty não orientou os brasileiros na Ucrânia a saírem do país antes do início da guerra, em 24 de fevereiro, porque considerou solicitações feitas pelo governo ucraniano. A declaração foi dada em sessão no Senado.
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"O Itamaraty levou em consideração pedidos feitos reiteradamente pelo governo ucraniano a toda a comunidade internacional antes do início do conflito, no sentido de evitar recomendações de partida de residentes na Ucrânia. Autoridades ucranianas declaravam ostensivamente nas semanas anteriores ao conflito que recomendações de partida eram 'prematuras', uma demonstração de 'cautela excessiva', e contribuíram para 'espalhar pânico entre ucranianos e estrangeiros'", pontuou.
Em um mês de guerra, mais de 3,6 milhões de pessoas já deixaram a Ucrânia, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). A entidade acrescenta que cerca de metade dos refugiados é composta por crianças e adolescentes, além de quase 200 mil cidadãos de outras nacionalidades. A movimentação na Europa é a maior desde a Segunda Guerra Mundial.
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