Governo nomeia três substitutos após demissão de secretários de Guedes
No último dia 21, quatro secretários da equipe do Ministro da Economia pediram demissão
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) nomeou três substitutos dos quatro secretários do Ministério da Economia que pediram demissão após manobra para driblar o teto de gastos para bancar o Auxílio Brasil, na última 5ª feira (21.out). As exonerações e nomeações foram publicadas na edição desta 6ª feira (29.out) do Diário Oficial da União (DOU). Confira os nomeados:
- O ex-secretário de Tesouro e Orçamento Bruno Funchal foi substuído por Esteves Pedro Colnago Júnior. Colnago é Mestre em Economia pela Universidade de Brasília (UnB) e ja foi ministro do Planejamento, no governo Michel Temer (MDB);
- O ex-secretário do Tesouro Nacional Jeferson Bittencourt foi substituído por Paulo Fontoura Valle. Valle exerceu o cargo de presidente da Brasilprev de dezembro de 2015 a março de 2018, foi o subsecretário da Dívida Pública do Tesouro Nacional de 2006 a 2015;
- A ex-secretária-especial adjunta de Tesouro e Orçamento Gildenora Dantas foi substituída por Júlio Alexandre Menezes da Silva. Júlio foi secretário especial adjunto da Secretaria Especial de Assuntos Federativos da Secretaria de Governo da Presidência da República;
- O ex-secretário-adjunto do Tesouro Nacional Rafael Araujo também foi exonerado, mas seu substituto não foi nomeado.
A mudança no teto de gastos -- que buscava viabilizar um auxílio social de no mínimo R$ 400 até o final de 2022 -- fez com que os quatro secretários do Ministério da Economia pedissem demissão em 21 de outubro. Todos alegaram motivos pessoais, no entanto, defendiam a manutenção do teto de gastos, pois acreditam que é a principal âncora fiscal do país. Ao todo, são 19 baixas na equipe montada pelo ministro Paulo Guedes.
Também nesta 6ª feira (29.out), Rafael Bastos da Silva foi nomeado como secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia, substituindo José Mauro Coleho que pediu demissão do posto e foi exonerado.
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