Bolsonaro: Brasil pode ter "convulsão social" se não houver voto impresso
Chefe do Executivo federal voltou a criticar o presidente do Tribunal Superior Eleitoral
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) defendeu novamente, nesta 5ª feira (17.jun), a implementação do voto impresso no país. Em sua tradicional transmissão ao vivo pela internet, ele disse possuir "convicção de que realmente tem fraude" nas eleições com a urna eletrônica.
Se referindo a uma eventual decisão favorável ao voto impresso, por parte do Congresso, o presidente pontuou: "Vamos respeitar o parlamento brasileiro. Porque caso contrário, teremos dúvida nas eleições, e podemos ter um problema seríssimo no Brasil. Pode um lado ou outro não aceitar, criar uma convulsão social no Brasil".
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Bolsonaro voltou a criticar também o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luís Roberto Barroso, que afirma não existir qualquer irregularidade na urna eletrônica. Falando sobre a decisão de Barroso segundo a qual a desocupação de áreas habitadas não pode ser feita, o chefe do Executivo federal disse que "isso é típico de comunista, de socialista, de quem não é pró-mercado, de quem é ditador".
Posteriormente, Bolsonaro afirmou ainda que o ministro "é um péssimo exemplo para todos nós". Uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) referente à obrigatoriedade da impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos está em análise no Congresso. Segundo declaração feita pelo deputado federal Major Vitor Hugo na live desta 5ª feira, "essa pauta é importantíssima, é uma prioridade".
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