Bolsonaro associa compra de vacinas da Pfizer a Pazuello e critica CPI
Durante live semanal, presidente falou que "nem era para ter CPI", e criticou dedicação da Saúde à Comissão
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta 5ª feira (13.mai), que a compra de vacinas da Pfizer começou enquanto o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello esteve à frente da pasta. A declaração foi dada durante a transmissão semanal que costuma fazer às quintas. Durante a live, Bolsonaro também criticou a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid.
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O comentário sobre Pazuello foi dado após Bolsonaro citar a compra de 100 milhões de doses do imunizante. Disse que 14 milhões chegarão ainda no primeiro semestre. As 86 milhões de doses restantes serão entregues no segundo semestre, segundo o presidente.
"E foi graças ao trabalho de quem? Do Ministério da Saúde. Começou com quem? Com Pazuello, então essa é a verdade", declarou.
Bolsonaro também disse que "nem era para ter CPI" e afirmou que a Comissão "para parte do trabalho no Senado". Para defender o posicionamento, citou a participação do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. "Deveria estar trabalhando e perde um dia de trabalho na CPI", disse.
"Eu não queria que tivesse (a CPI), porque atrapalha. Tira o ministério da Saúde. Não é só um dia que o Queiroga está lá. É um dia que muita gente do ministério, que poderia estar trabalhando para combater à covid, está alimentando o Queiroga de informações", argumentou em outro momento.
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