Esporte

De homenagens a pedido a técnico: a relação de presidentes com a Copa do Mundo

Competição historicamente mobiliza presidentes, que se aproveitam do evento para se aproximar do povo

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A Seleção Brasileira disputa, nesta 2ª feira (5.dez), as oitavas de final da edição de 2022 da Copa do Mundo. A competição, que mexe com o coração dos brasileiros, costuma mobilizar também presidente da República do país. Neste ano, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), acompanhou a estreia do Brasil no mundial e o segundo jogo, contra a Suíça.

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Em publicação após o fim da partida contra a Sérvia, que ficou em 2 a 0 para a Seleção, o petista parabenizou a Canarinho e demonstrou torcida pela conquista do sexto título. "Rumo ao hexa", escreveu. No tweet, incluiu uma foto em que aparece usando a camisa do Brasil, com o número 13 estampado em referência ao PT, e abraçado com a futura primeira-dama, a socióloga Rosângela da Silva, também com a camisa. Lula assistiu ao primeiro jogo em casa, em São Paulo, e ao segundo na sede do gabinete de transição governamental: o Centro Cultural do Banco do Brasil (CCBB), em Brasília.

Antes mesmo de a primeira partida começar, em 24 de novembro, o petista fez uma publicação incentivando os brasileiros a usarem a camisa canarinho da Seleção Brasileira no período da Copa do Mundo. "Hoje começa a disputa pelo hexa. Vamos usar nossa camisa verde e amarela, vesti-la com muito orgulho e acompanhar a Seleção. Nossa camisa tem as cores da nossa bandeira, que representa 215 milhões de brasileiros e brasileiras. Vamos torcer juntos pelo Brasil", escreveu no Instagram. A mensagem é acompanhada de um vídeo no qual aparecem cenas de pessoas e o próprio Lula com a bandeira do Brasil. "Verde e amarelo pertence a todas as cores deste país. Nossa bandeira é pátria mãe gentil. Ela é minha, é sua, ela é esperança e vai voltar a tremular, no alto, no mundo, enchendo de orgulho o seu único dono. O povo brasileiro", fala uma mulher na gravação.

A camisa canarinho da Seleção e a bandeira do Brasil são objetos com presença constante em manifestações a favor do presidente Jair Bolsonaro (PL). Lula já havia dito neste mês, entretanto, relembrando o início do mundial no Catar, que a oposição não precisa se envergonhar de vesti-la: "A Copa do Mundo começa daqui a pouco e a gente não tem que ter vergonha de vestir a camiseta verde e amarela. A camiseta não é de partido político, é do povo brasileiro. Vocês vão me ver usando a camiseta amarela, só que a minha terá o número 13".

O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, apesar de ter acompanhado presencialmente a diferentes partidas de futebol em seu mandato e ter assistido ao menos uma partida do Brasil na Copa América no ano passado, não se manifestou publicamente sobre a Copa do Mundo nos últimos dias. Por outro lado, em novembro de 2021, Bolsonaro visitou o estádio Lusail, onde ocorreu a abertura da competição deste ano e será feita a final. No local, chegou a chutar uma bola, posou para fotos com o presidente da FIFA, Gianni Infantino, e defendeu que a Copa do Mundo seja de dois em dois anos: "A Copa do Mundo de dois em dois anos acho que é bem-vinda, ajuda até o aspecto econômico".

Bolsonaro contraria histórico dos governantes

Mariza Motta Santos, doutora em antropologia e professora da UnB e do Instituto Rio Branco, aponta que, historicamente os governantes se aproveitam de eventos como a Copa do Mundo para se aproximar do povo.

"Eu acho que é fundamental, porque um presidente da República, supõe-se que ele deve ter sensibilidade pra entender o povo que ele está governando, pra entender as nuances da cultura, entender os anseios do povo, pra entender aquilo que mobiliza o povo, que sensibiliza as pessoas. Ele deve ter justamente sensibilidade, capacidade de compreensão dessa cultura que ele governa e da qual ele, afinal, faz parte. Então eu acho que, sendo presidente, ele seria uma espécie de porta-voz dessa cultura", diz.

"De modo geral, os governantes se aproveitam do ponto de vista dos eventos que ocorrem, e por acaso você ganhar uma Copa do Mundo dentro de um governo é sinal de positividade, é sinal de alegria, de satisfação do povo. E o povo estando feliz, estando alegre, tem maior receptividade de aceitar as próprias determinações do governo e o presidente da República deve compreender, inclusive aproveitar essa oportunidade, pra poder se aproximar do povo que ele governa, se fazendo representante desse povo, se fazendo um legítimo, digamos assim, brasileiro, portador de uma cultura que é comum a todos. Esse tipo de coisa é o mínimo que se espera de um governante", completa a antropóloga. 

Para Mariza, o presidente Jair Bolsonaro vai na contramão do movimento natural dos governantes em ocasiões como esta, perdendo a oportunidade de fortalecer um vínculo com a população.

"Olha, eu acho esse presidente um pouco distanciado de tudo isso, sabe? Eu acho que ele não mostra assim grande sensibilidade pra compreensão dos anseios do povo em geral, muito menos nesse momento. Por enquanto ele está sem manifestar qualquer atitude, qualquer aproximação do povo, nem pra dizer assim, 'vamos lutar, vamos vencer', no sentido de estimular, de dar confiança porque a seleção, digamos, é uma seleção do povo. A seleção canarinho representa o Brasil. E o futebol tem esse apelo tão forte na cultura, eu acho que um presidente inteligente deve aproveitar dessa oportunidade pra justamente se fazer mais próximo desse povo que ele representa".

"Isso é muito importante para um presidente, porque a política é feita também de cultura. Essa articulação de cultura e política, ela é fundamental pra um bom desempenho de um político qualquer, e muito mais de um presidente. Essa capacidade de saber ouvir o povo, essa capacidade de escuta dos anseios do povo", afirma Mariza.

Copa na Nova República

Na Copa do Mundo de 1990, realizada na Itália, o então presidente brasileiro, Fernando Collor, assistiu pela televisão à partida em que o Brasil foi eliminado pela Argentina, nas oitavas de final. Torceu pela Seleção ao lado da primeira-dama, Rosane Malta. A Canarinho perdeu por 1 a 0. Na edição seguinte do mundial, em 1994, quando o Brasil se tornou tetracampeão, o presidente Itamar Franco recebeu os jogadores da Seleção no Palácio do Planalto e entregou medalhas para homenageá-los. Dunga, capitão da equipe na época, ergueu o troféu após ter a medalha colocada em seu pescoço e cumprimentar Itamar. Vários torcedores acompanharam o evento em frente ao Planalto. A data 19 de julho teve ponto facultativo em Brasília, Recife, São Paulo e Rio de Janeiro, "a fim de possibilitar a celebração do regresso da Seleção Brasileira de futebol", de acordo com o decreto presidencial de 18 de julho de 1994.

Itamar abraça Dunga, capitão do tetra | Acervo/Memorial da República Presidente Itamar Franco

Em 2002, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) assistiu, no Palácio da Alvorada, à final da Copa da Coreia e Japão, disputada entre Brasil e Alemanha. Os brasileiros venceram por 2 a 0, e FHC teve enfim a chance de posar ao lado dos campeões. Em imagens que entraram para a história, o então presidente homenageou atletas e o técnico Luiz Felipe Scolari com a medalha da Ordem Nacional do Mérito e viu de camarote as cambalhotas de Vampeta na rampa do Planalto. O volante, reserva na conquista do pentacampeonato, estava vestido com a camisa do Corinthians. Em 2018, no Twitter, um usuário questionou FHC sobre o que ele pensou ao ver o jogador dando cambalhota, e o tucano respondeu: "Pensei que ele fosse cair da rampa. Levei um susto! Recentemente ele esteve comigo e mostrou que ainda tem agilidade para evitar quedas".

Vampeta desceu a rampa do Planalto dando camabalhotas | Alaor Filho/Estadão Conteúdo

Em 2006, Luiz Inácio Lula da Silva lamentou que o Brasil tinha "saído tão cedo da Copa do Mundo", em discurso na cerimônia de posse do novo ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luis Carlos Guedes Pinto, em 3 de julho. Naquele ano, a Canarinho perdeu por 1 a 0 para a França nas quartas de final. O mundial foi realizado na Alemanha. No ano seguinte, em Zurique, na Suíça, o petista discursou na cerimônia de anúncio do Brasil como sede da Copa do Mundo de 2014. A data era 30 de outubro de 2007.

"Realizar uma Copa do Mundo é uma tarefa imensa, é uma tarefa, eu diria, incomensurável, mas se o Brasil já foi capaz de realizar uma, em 1950, quando eu tinha apenas quatro anos e seis meses de idade, imagine o que o Brasil não pode fazer quando eu já terei 69 anos de idade. Portanto, poderemos fazer essa Copa do Mundo", pontuou Lula. Ele prometeu que no território brasileiro seriam vistos "jogadores espetaculares como Dunga e Romário, e tantos outros que apareceram na televisão".

"Vocês verão no Brasil coisas maravilhosas produzidas pela natureza, vocês verão no Brasil a capacidade que teremos de construir bons estádios. Mas eu tenho certeza, sete anos antes, de dizer para vocês: a coisa que mais irá empolgar os jogadores, os jornalistas e os dirigentes de futebol do mundo, mais os torcedores, não será Ricardo Teixeira [presidente da CBF], não serão os governadores, nem o presidente da República, não serão os estados, mas será o comportamento extraordinário do povo brasileiro. O tratamento que esse povo dará, estejam certos que marcará a história das Copas do Mundo", complementou. Ainda no discurso, disse que o fazia "meio dividido, um pouco presidente, um pouco amante do futebol". "E o povo brasileiro é mais ou menos igual a mim, ou seja, o futebol não é para nós apenas um esporte, é mais, o futebol é uma paixão nacional".

Em 2010, quando o mundial foi realizado na África do Sul, Lula deu seu aval à lista de jogadores convocados pelo técnico Dunga, em entrevista ao SBT Brasil no mês de maio. "Acho que convocou a Seleção que é a cara dele", afirmou o petista. Naquele ano, o último compromisso da Canarinho antes da ida para a África do Sul foi um encontro com o presidente e a primeira-dama, Marisa Letícia. Na ocasião, todos cumprimentaram Lula, e o petista brincou com Robinho e deu um forte abraço em Kaká. Além disso, os jogadores, o técnico e o chefe do Executivo federal se reuniram para a foto oficial. Estavam presentes 21 dos 23 jogadores, pois Lúcio e Maicon encontravam-se na Europa.

Aos presentes, Lula desejou boa sorte e falou que o valor da Seleção não diminuiria se não conseguissem o hexa. Disse também que confiava nas escolhas de Dunga e que falava à Canarinho com um dos milhões de torcedores brasileiros. Ainda em 2010, o petista e o ministro dos Esportes, Orlando Silva, se encontraram com os árbitros brasileiros que apitariam a Copa: O juiz Carlos Eugênio Simon e os auxiliares Altemir Guzman e Roberto Braatz. Naquela edição da Copa, o Brasil foi eliminado pela Holanda, por 2 a 1, nas quartas de final. O jogo foi assistido pelo presidente brasileiro no Palácio da Alvorada. Ele estava acompanhado de sete ministros, além da candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT), e o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho. O petista lamentou a eliminação da Seleção Brasileira.

Posteriormente, o presidente brasileiro participou da festa de transmissão da Copa ao Brasil como sede do campeonato de 2014. No evento, foi lançado o logotipo da Copa de 2014 -- mãos em verde e amarelo envolvendo a taça --, e Lula discursou. Ele prometeu que a edição no território brasileiro seria feita com sustentabilidade ambiental e preparado com "máxima transparência" e que aceleraria o crescimento econômico do país. Elogiou ainda a forma como o mundial foi feito na África do Sul e, em relação ao do Brasil, afirmou: "Com o mundial, teremos a oportunidade de apresentar ao mundo um novo momento do Brasil. Estamos seguros de que encantaremos o mundo".

Em 2012, a presidente Dilma participou da inauguração da Arena Castelão - em Fortaleza. No evento, chegou a chutar uma bola no gramado. O estádio foi o primeiro para a Copa do Mundo de 2014 inaugurado. Já no ano do campeonato no Brasil, antes do início, Dilma fez um pronunciamento de mais de dez minutos sobre a Copa, em rede nacional de rádio e TV. Na ocasião, disse que seria "a maior da história" e que, para o Brasil, sediar a Copa do Mundo era "motivo de satisfação, de alegria e de orgulho", além de relembrar obras e investimentos feitos para o evento e pontuar: "Meus queridos jogadores e querida comissão técnica, debaixo da camisa verde-amarela, vocês materializam um poderoso patrimônio do povo brasileiro. A Seleção representa a nacionalidade. Está acima de governos, de partidos e de interesses de qualquer grupo".

A petista foi hostilizada na abertura da Copa do Mundo de 2014, na Arena Corinthians, em São Paulo. Ela foi xingada por torcedores que encontravam-se na arquibancada. Dilma estava vestida de verde e não discursou. Acompanhou o jogo entre Brasil e Croácia ao lado do presidente da FIFA, Joseph Blatter, entre outros. A Seleção Brasileira venceu por 3 a 1. Em 14 de julho de 2014, num evento em que foi anunciado um balanço institucional da Copa daquele ano, a chefe do Executivo federal disse que "tivemos a Copa da Copas, sem tergiversar um problema que foi o nosso jogo contra a Alemanha". A Canarinho foi eliminada pela Alemanha, por 7 a 1, na semifinal.

Em 2018, após a divulgação da lista dos jogadores convocados para a Copa da Rússia, o presidente Michel Temer (MDB) fez um pedido ao técnico Tite e à equipe da Seleção, pelo Twitter: "Tite e equipe, com todo respeito aos nossos anfitriões e amigos russos e com humildade, por favor tragam o Caneco para casa". No evento, ele assitiu à partida entre Brasil e México, pelas oitavas de final, ao lado dos ministros Gustavo Rocha, dos Direitos Humanos, e Eliseu Padilha, da Casa Civil. A Canarinho venceu por 2 a 0. No Twitter, Temer publicou uma foto celebrando e escreveu: "Vitória suada e merecida! Valeu, Seleção!". A partida anterior Brasil e Sérvia, vencida pela primeira por 2 a 0  também foi acompanhada pelo presidente junto aos ministros. "Valeu seleção. Que venha o México", publicou após a vitória.

A Seleção Brasileira foi eliminada da Copa do Mundo de 2018 pela Bélgica, nas quartas de  final, por 2 a 1. Diante do resultado, Temer disse que o Brasil "jogou com raça" e honrou as cores do país. "Um abraço aos jogadores. Vamos em frente", complementou.

Em 2022, em coletiva de imprensa em Lisboa, concedida ao lado do premiê do país, António Costa, o presidente eleito, Lula, disse que após 20 anos chegou a vez de o Brasil voltar a ser capeão da Copa do mundo. "Primeiro porque algumas seleções importantes não estão bem", justificou. Segundo ele, a Canarinho "tem muito mais chance de ganhar essa Copa. Eu sinceramente nunca estive tão esperançoso que o Brasil ganhe a Copa do Mundo. Mas se Brasil não ganhar, e Portugal ganhar, eu ficarei feliz". O motivo, segundo ele, é porque acha que Portugal merece ganhar um mundial do tipo.

Em outubro deste ano, em entrevista ao jornal O Globo, o técnico Tite disse que não vai a Brasília "nem ganhando nem perdendo" a disputa pelo hexa em 2022. "A seleção pode ir, e eu não vou. É uma questão pessoal. E ela não depende de quem vai ganhar a eleição. Eu falei isso (pela 1ª vez) quando era o Michel Temer presidente. Não me sinto confortável, não é o meu chão", afirmou.

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