Atletas testam positivo para covid-19 e não vão competir em Tóquio
Na olimpíada da pandemia tem esportista que optou em não se imunizar antes da competição; entenda
Com vacina ou sem vacina, a covid-19 já fez 3 baixas na Olimpíada do Japão. Com 87 casos da doença nas delegações até agora, sendo 8 atletas, 3 deles foram forçados a abandonar a competição: a lutadora chilena de taekwondo, Fernanda Aguirre; o tenista de mesa tcheco Pavel Sirucel e a skatista holandesa Candy Jacobs.
Na delegação brasileira, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) informou que três em cada quatro atletas olímpicos que representarão o país em Tóquio 2020 foram imunizados completamente contra o novo coronavírus. Por outro lado, um grupo não informado de participantes se recusou a receber a vacinação.
Ao todo, a delegação conta com 301 atletas e, desses, 75% tomaram as duas doses ou a dose única da vacina contra a Covid-19. 90% tomou ao menos uma dose da vacina.
"Como o COI definiu que não era obrigatória, não foi também apresentada como obrigatória para os atletas. Tivemos atletas que optaram por não se vacinar, mas vamos preservar os nomes porque é uma questão de ordem pessoal. Temos nossas convicções, entendemos como muito importante, mas respeitamos as posições de cada um. Vamos cobrar de todos e mais desses atletas os respeitos às condições de seguranças suas e de todo o grupo do qual estão fazendo parte", afirmou o diretor de esporte do COB, Jorge Bichara.
Em outras delegações não é diferente. Um dos atletas que já evitaram a seringa é o nadador norte-americano, Michael Andrews. Em entrevista à TV CBS disse que é um risco que está disposto a correr. "Tudo o que colocamos no corpo é muito calculado. Eu não queria arriscar nenhum tempo fora da piscina. Obviamente, há medo envolvido e nervosismo por trás da decisão", declarou.
Em previsão feita antes da abertura das Olimpíadas, o Comitê Olímpico Internacional estimava que 20% dos atletas que estão em Tóquio optariam em competir sem a vacina contra a covid 19.