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Lula descarta Janja no comando da assistência social de eventual governo

Candidato afirmou que, se eleito, papel será de profissionais especializados

O candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, participou de um encontro com profissionais da assistência social nesta 2ª feira (5.set), em São Paulo, e disse que, se eleito, sua esposa, a socióloga Janja da Silva, não vai trabalhar nesta área como primeira-dama, e que este papel deve ser desempenhado por pessoas especializados.

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"A Janja sabe que não tem essa de primeira-dama ficar cuidando da assistência social. Para ficar cuidando de assistência social tem que ser alguém especialista em assistência social." E continuou: "Não é papel? tem um milhão de coisas para ela fazer. Nós temos é que valorizar os profissionais da área e colocá-los para cuidar daquilo para o que eles se preparam a vida inteira". 

"Vocês estão pensando que ela vai brigar comigo porque eu falei isso? Não. É porque ela sabe, na verdade, que a gente não pode ?arrumar? um emprego para a primeira-dama. Ela tem a responsabilidade, ela pode fazer? se ela me ajudar a fazer o governo que eu estou pensando em fazer, ela já fez muito mais pelo país do que ocupar um cargo que deve ser de uma especialista", arrematou o ex-presidente.

Ele fez um desagravo ao ex-senador Eduardo Suplicy (PT), que vai concorrer a deputado estadual por São Paulo. Lula prometeu que agora Suplicy verá sua proposta de política pública Renda Mínima sair do papel e atender os brasileiros. O candidato à Presidência pelo PDT, Ciro Gomes, já incorporou a proposta de Suplicy ao seu projeto de governo desde a pré-campanha e vem repetindo que o ex-senador, quadro histórico do PT, não é valorizado dentro do partido. 

Lula prometeu também valorizar os profissionais da assistência social, com melhor orçamento e estrutura de trabalho.

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