Procon-SP encontra diferença de mais de 150% nos preços da ceia de Natal
Valor dos itens das compras online subiu, em média, 13,02% na comparação com o mesmo período de 2022
Um levantamento feito pelo Procon-SP constatou diferenças expressivas nos preços de produtos que compõem a ceia de Natal e de Ano Novo. A maior distância entre preços foi apurada na pesquisa sobre compras em lojas físicas, do litoral e do interior do estado. O pacote de farofa pronta de milho de 400 g, da marca Yoki, foi cotado entre R$12,29 em um local e R$4,89 em outro. Neste caso, a diferença foi de 151,33%.
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No caso das compras online, a maior variação foi encontrada em São José dos Campos, onde a mesma farofa pronta de milho - 400g da Yoki - custava R$ 9,49 em um local e R$ 3,99 em outro, registrando uma diferença de 137,84%. Veja quadro comparativo elaborado pelo Procon - SP.
Para a pesquisa, foram comparados os preços de 67 itens de diferentes marcas, como azeites, bombons, carnes, conservas, farofas prontas, frutas em calda, lentilhas, panetones. A coleta dos preços foi realizada no início de dezembro, online, em oito sites: Andorinha, Carrefour, Clube Extra, Kanguru, Mambo, Pão de Açúcar, Sonda e Nagumo.
Entre os panetones, a maior diferença encontrada foi de 76,62%. O panetone de frutas cristalizadas e uvas passas e, também, o de gotas de chocolate, 400g da da Casa Suíça, custavam R$ 29,99 em um estabelecimento e,R$ 16,98 em outro. Na Baixada Santistas, o mini chocotone da Balducco registrou diferença de 69,47%: R$ 10,49 e R$ 6,19.
Segundo o Procon-SP, na comparação dos preços atuais com os do ano passado, foi constatado que o valor dos itens subiu, em média, 13,02%. A lista completa dos produtos está neste link.
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"Recomenda-se planejar o cardápio da ceia que irá servir, listando os alimentos, bebidas e ingredientes para o preparo. Isso ajuda a evitar compras desnecessárias e por impulso. Caso a compra seja online, é importante ler todas as características dos produtos. Faça uma comparação entre os preços de estabelecimentos e considere a relação qualidade e preço", orientou o Procon-SP.
