Taxa de desocupação cai e fecha trimestre encerrado em outubro em 7,6%
Número de desempregados ficou em 8,3 milhões, enquanto ocupados somaram recorde de 100,2 milhões
A taxa de desempregados brasileiros (7,6%) teve queda de 0,3 ponto percentual no trimestre encerrado em outubro, em comparação ao trimestre de maio a julho (7,9%). O dado, divulgado nesta 5ª feira (30.nov) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), representa a menor taxa desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015.
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Ao todo, a população desocupada foi calculada em 8,3 milhões no período. A população ocupada, por sua vez, somou 100,2 milhões - recorde da série histórica iniciada em 2012. O nível da ocupação, portanto, foi estimado em 57,2%, crescendo 0,4 ponto percentual frente ao trimestre de maio a julho (56,9%) e ficando estável na comparação anual.
O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado chegou a 37,4 milhões, o maior contingente desde janeiro de 2015, quando registrou 37,5 milhões. Já o número de trabalhadores por conta própria foi de 25,6 milhões de pessoas, um aumento de 1,3% (mais 317 mil) frente ao trimestre anterior, enquanto o número de empregados sem carteira no setor privado fechou em 13,3 milhões.
Entre as posições na ocupação, em relação ao trimestre anterior, houve aumento no número de trabalhadores do grupamento de atividade dos Transporte, armazenagem e correio, que contabilizou 172 mil pessoas (3,2% do total). Os demais grupamentos, por outro lado, não apresentaram variação significativa.
Já em relação ao rendimento médio real habitual, estimado em R$ 2.999, o IBGE registrou um crescimento de 1,7% em relação ao trimestre encerrado em junho e de 3,9% frente ao mesmo período do ano passado. Uma das explicações é a expansão contínua entre ocupados com carteira assinada, posição na ocupação normalmente com rendimentos maiores.
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Foram observados aumento nos grupamentos de (4,7%, ou mais R$ 132) Transporte, armazenagem e correio (4,1%, ou mais R$ 110) e Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais (1,9%, ou mais R$ 78). Por outro lado, houve redução na Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (3,3%, ou menos R$ 63) e Serviços domésticos (2,1%, ou menos R$ 24).