Vendas do varejo tem queda de 0,2% em agosto, apura IBGE
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, as quedas chegam a 15%; houve baixas em 20 dos 27 estados
As vendas do comércio varejista caíram 0,2% em agosto, relata levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta 4ª(18.out). O número resulta da comparação com o mês de julho e tem ajuste sazonal.
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No mês anterior, o volume de vendas do varejo tinha apresentado alta de 0,7%. Considerada a comparação com agosto de 2022 e sem ajuste pela sazonalidade, o comércio subiu 2,3%. No ano, o setor acumula alta de 1,6% com relação a igual período do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses, o varejo chegou a 1,7% em agosto de 2023.
Comércio ampliado
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças, material de construção e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo, o volume de vendas recuou 1,3% frente a julho, na série com ajuste sazonal, após variação de -0,4% em julho de 2023.
Na série sem ajuste sazonal, o varejo ampliado cresceu 3,6% frente a julho de 2022, completando seis meses de altas em sequência. O acumulado no ano foi a 4,2%, e em 12 meses foi de 2,7%. Apurado o resultado de agosto, a diferença do nível de vendas do mês o pico da série histórica (outubro de 2020) é de -2,6%.
Entre os segmentos comerciais, Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-4,8%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-3,2%), Móveis e eletrodomésticos (-2,2%) e Tecidos, vestuário e calçados (-0,4%), tiveram quedas.
Os segmentos que experimentaram altas de volume negociado foram Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%), Combustíveis e lubrificantes (0,9%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,2%), e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (0,1%).
E no comércio ampliado houve crescimento de 3,3% para Veículos e motos e queda de 0,1% para Material de construção.
Ano a ano
Houve quedas ainda mais expressivas na comparação com agosto de 2022. Confira os destaques:
Livros, jornais, revistas e papelaria: - 15,7%
Outros artigos de uso pessoal e doméstico (lojas de departamentos, óticas, joalherias e etc): - 7,9%
Tecidos, vestuário e calçados: - 7,0%
Combustíveis e lubrificantes: - 3,5%
Já o campo de Artigos farmacêuticos e médicos subiu 6,5%; Equipamentos e materiais para escritório cresceu 6,2% e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo teve aumento de 5,6%.
Houve resultados negativos em 20 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Paraíba (-3,6%), Alagoas (-2,7%) e Amapá (-2,3%). Já o Rio Grande do Sul teve expansão de 2,0%.
Comparado ao mesmo mês do ano passado, as vendas subiram em 14 das 27 unidades da Federação. E houve quedas nas demais 13 unidades.
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