Mercado reduz previsão de inflação e mantém estimativa de crescimento do PIB para 2023
Projeção do IPCA caiu de 4,86% para 4,75%, enquanto a de expansão do PIB permaneceu em 2,92% pela terceira semana seguida
O mercado reduziu a estimativa do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, de 4,86% para 4,75% em 2023. A informação consta no mais recente Boletim Focus, divulgado semanalmente pelo Banco Central (BC). O relatório reúne expectativas de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.
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Para 2024, a projeção de inflação ficou em 3,88%. Para 2025 e 2026, a estimativa é de 3,5% em ambos os anos. A previsão para 2023 se encontra no limite do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CNM), de 3,25%. Há tolerância de 1,5 ponto percentual para cima (4,75%) ou para baixo (1,75%).
De acordo com o BC, a chance de o IPCA superar o teto da meta em 2023 é de 67%.
Taxa Selic
A projeção do mercado financeiro para a taxa básica de juros, a Selic, em 2023 é de 11,75% ao ano. Para o fim de 2024, a estimativa é de redução para 9% ao ano. Já para o fim de 2025 e 2026, a previsão é de Selic em 8,5% nos dois anos.
Em setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu a Selic pela segunda vez consecutiva, para 12,75% ao ano.
PIB e câmbio
Já a projeção do mercado para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi mantida em 2,92%, a mesma das últimas três semanas.
Para 2024, a estimativa de expansão do PIB é de 1,5%. Para 2025 e 2026, as instituições financeiras projetam aumento de 1,9% e 2%, respectivamente.
Dólar
Em relação ao dólar, a projeção para 2023 permaneceu em R$ 5. Para 2024, a estimativa foi elevada de R$ 5,02 para R$ 5,05.
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