Zona do Euro entra em recessão técnica com segundo trimestre negativo
PIB da Alemanha foi o que mais pesou, com queda da atividade econômica no início do ano
A região econômica da Zona do Euro entrou em recessão técnica. Oficialmente, o bloco de países apontou queda no Produto Interno Bruto (PIB) de 0,1% no primeiro trimestre do ano. É o segundo resultado negativo em período consecutivo de três meses, o que caracteriza a classificação técnica para a recessão. Os números saíram nesta 5ª (8.jun) pela Agência Europeia de Estatísticas (EUROSTAT).
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Alemanha, Grécia, Holanda e Irlanda registraram evolução negativa da atividade econômica entre janeiro e março deste ano. No caso irlandês, a queda é acentuada: quase 5% no período.
Conceitualmente, as baixas consecutivas atestam a recessão técnica. Mas as opiniões dos economistas se dividem: há os que acham que ainda vem uma piora por aí antes de melhorar. Mas também há quem discuta a "efetividade" do processo. Duas baixas de 0,1% não são impactantes, observam analistas. E há, de outro lado, a força do mercado de trabalho que faz a economia girar, muito provavelmente com mais ímpeto do que a frieza que os índices sugerem. Não há prognóstico para uma recuperação rápida, antes da virada para o segundo trimestre. Mas há apostas em torno de uma recuperação diluída até o fim do ano.
Algumas economias da região, individualmente, exibiram resultados positivos relevantes, na comparação com o 1º TRI de 2022. A Polônia cresceu 3,8% e Luxemburgo subiu 2,0%. A Itália também teve expansão de 0,6%. Mas mesmo neste quesito a Alemanha revelou contração: 0,3%.
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