Taxa de desemprego chega a 8,5% entre fevereiro e abril, diz IBGE
É o menor índice desde 2015, no mesmo período de 2022 a taxa foi de 10,5%
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, do IBGE, mostra que taxa de desemprego caiu no trimestre móvel, que encerra em abril, chegando a 8,5%. É a menor taxa para o trimestre encerrado em abril, quando registrou 8,1%, em abril de 2015.
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Nos meses de fevereiro e abril de 2022, a taxa foi de 10,5%, uma queda de dois pontos percentuais, em relação ao mesmo período deste ano.
No trimestre entre novembro de 2022 e janeiro de 2023, a taxa ficou estável, com o desemprego em 8,4%.
Carteira assinada e informalidade
Em relação aos profissionais com carteira assinada, o IBGE registrou que há 36,8 milhões de empregados registrados e 12,7 milhões de pessoas sem carteira assinada.
Já o número de trabalhadores por conta própria é de 25,2 milhões e, de trabalhadores informais, 38 milhões, com a taxa de informalidade em 38,9% da população ocupada.
População desocupada cai
Ainda segundo o IBGE, a população desocupada, ou seja, aquela que não conseguem um trabalho formal e nem informal, subiu em abril, passando para 9,1 milhões de pessoas, em janeiro era 9 milhões.
No entanto, se comparado com a taxa do mesmo período em 2022, houve uma queda de 19,9%, ou seja, 2,3 milhões de pessoas sairam do grupo de desocupados.
São 98 milhões de pessoas ocupadas, aumento de 1,5%, ou 1,5 milhão de pessoas a mais em relação ao mesmo trimestre de 2022. Se comparado com o trimestre anterior, há queda de 0,6%, ou 605 mil pessoas a menos.
Já o número de trabalhadores domésticos chega a 5,7 milhões de pessoas.
Além disso, são 67,2 milhões de pessoas fora da força de trabalho e, o de população desalentada chega a 3,8 milhões.
