Agenda do Poder: O que esperar do arcabouço fiscal?
Equipe do SBT News apresenta os temas que serão discutidos ao longo do dia
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), disse nesta 3ª feira (18.abr) que há no Brasil contas bilionárias que "precisam ser ajustadas definitivamente" e que o país "não aguenta mais sangria". As declarações foram dadas, em entrevista a jornalistas, após a entrega do Projeto de Lei Complementar (PLN) do novo arcabouço fiscal ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e ao vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rego (MDB-PB). De acordo com Haddad, o "ideal" é a Câmara e o Senado votarem o projeto do novo arcabouço no primeiro semestre, porque o governo precisa de tempo para elaborar o orçamento de 2024. "Então nós não escapamos do prazo constitucional de remessa da lei orçamentária. E ela precisa ser feita com base na nova regra ou na velha".
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai comparecer à cerimônia do Dia do Exército, comemorado nesta 4ª feira (19.abr), no Quartel General do Exército, em Brasília, às 10h. O QG em questão foi onde os radicais acampavam antes dos atos golpistas de 8 de janeiro. A participação de Lula no evento faz parte da aproximação do presidente com os militares e tem sido ensaiada pelo ministro da Defesa, José Múcio. Ainda, o presidente quer um canal de comunicação pela internet para falar diretamente à população, disse nesta 2ª feira (10.abr) o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta. Pimenta falou sobre o assunto, a jornalistas, no Palácio do Planalto, pouco após o término da reunião ministerial dos 100 dias de governo. Será uma transmissão, mas ainda não está definido o formato -- por exemplo, se será uma live --, frequência nem horário dela.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, na noite desta 3ª feira (18.abr), manter as multas aplicadas à deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) por desinformação na campanha eleitoral de 2022. Carla Zambelli e Flávio Bolsonaro foram multados em R$ 30 mil e R$ 15 mil, respectivamente, por divulgarem um vídeo com informações falsas sobre Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT). O conteúdo compartilhado pelos políticos induzia o eleitor a acreditar que os aposentados estariam arcando com um suposto rombo financeiro causado por Lula e pelo PT, informação que não é verdadeira.