Campos Neto: "é possível fazer fiscal com bem-estar social"

A questão envolvendo taxa de juros norteou uma entrevista do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, para o programa Roda Viva, da TV Cultura. Campos Neto disse que a instituição foca no bem-estar social ao explicar por que a taxa básica de juros do país está em 13,75%.

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"A nossa agenda toda do banco central é [pensando] no social. Então, a gente acredita que é possível fazer fiscal junto com [sic] o bem-estar social. Mas a gente acredita que é muito difícil ter bem-estar social e inflação descontrolada porque a inflação é um imposto que afeta muito a classe média baixa", explica.

Ele disse que não acredita na mudança da autonomia do BC. "A autonomia do bc é um ganho muito importante. espero que não seja revertido", afirma Campos Neto.

E fez uma análise sobre os impactos do PIX na vida das pessoas. "Vamos olhar a mudança que o pix trouxe para as pessoas", diz Roberto Campos Neto.

Fechamento do mercado na 2ª feira (13.fev)

O resultado positivo está ligado ao que foi visto no exterior, que teve bom desempenho, mas também repercutiu o noticiário interno.

O Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, teria conseguido acertar com o presidente Lula o adiamento do debate sobre a mudança do regime de meta de inflação.

O boletim focus, do Banco Central, prevê inflação em alta este ano, apesar da política de juros elevados para tentar segurar os preços.

O IPCA oscilou de 5,78 para 5,79 por cento, foi a 9ª revisão seguida para cima.

A taxa Selic deve encerrar o ano a 12,75 por cento, contra 12,5 projetados há um mês.

O que puxou a alta: Bradesco (preferenciais 3,55%), Itau (3,53%) e BTG (2,46%)

Há rumores de que o governo deve apresentar uma nova tabela de correção de imposto de renda puxou ações de varejistas. Magalu subiu 3,51% e VIA 5,37%.

O dólar teve queda de 0,87% cotado a R$ 5,17.

O Ibovespa começou a semana em alta, de 0,7%.