Após Lojas Americanas, Sérgio Rial renuncia ao banco Santander no Brasil
Na instituição financeira, executivo era presidente do conselho e participava de comitês de assessoramento
O Santander Brasil informou que Sérgio Rial renunciou ao cargo de presidente do conselho de administração, assim como não participará mais dos comitês de assessoramento da instituição financeira. Foi nesta 6ª feira (20.jan.). No banco, o executivo já não atuava em questões relacionadas às Lojas Americanas por possíveis conflitos de interesse, já que a varejista é cliente -- e devedora.
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Rial era presidente da Americanas até uma semana atrás. Renunciou após a descoberta do rombo de R$ 20 milhões nas contas da empresa. Ele ocupava o cargo por apenas nove dias. Tinha a missão de reestruturar a varejista, que depois da revelação de inconsistência contábil acabou informando que, na verdade, a dívida é de R$ 43 bilhões.
Conhecido por reposicionar no mercado apenas grandes empresas, o executivo já foi presidente dos frigoríficos Marfrig. Assim como do próprio Santander Brasil por sete anos -- nesse tempo, o banco teve uma série de recordes positivos em resultados, assim como se consolidou como o maior gerador de lucro do grupo no mundo.
Apesar da renúncia, Rial prometeu assessorar os acionistas da Americanas na operação sobre as inconsitências contáveis. Foi o que disse em uma carta aos colaboradores: "Até a finalização dos trabalhos de identificação de todas as inconsistências, anunciamos o João Guerra como presidente interino, que juntamente com a liderança da empresa em diversas frentes, seguirá focando no dia a dia da cia. e com ajuda de todos vocês, a construção do nosso futuro. Eu seguirei apoiando a outra esteira, focada na restruturação da situação patrimonial da empresa, apoiando os nossos acionistas de referência, aí como assessor".
Ele também continua como integrante de outros conselhos de administração, como na BRF, detentora das marcas Perdição e Sadia.
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