Fator S: como acelerar um negócio com impacto positivo na sociedade?
Especialistas discutem as péssimas heranças sociais que o Brasil convive e quais as possíveis soluções
O Foco ESG desta 4ª feira (21.dez) continua dedicado a entender cada pilar dos parâmetros de sustentabilidade nos negócios, que estão influenciando o mundo todo.
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Para explicar o fator S, de social, o jornalista Pablo Valler recebeu no estúdio a economista doutora em Administração, coordenadora do Centro de Empreendedorismo Social da Universidade de São Paulo (USP), Graziella Comini. A especialista em números começou falando sobre as heranças sociais, que geram desafios aos brasileiros diariamente. Casos de racismo, homofobia, misoginia, etarismo e outras injúrias ainda acontecem nos ambientes de trabalho, mesmo com tanta informação na atualidade.
"É curioso como tem pessoas que querem ficar míopes. Que não imaginam que a longevidade de uma empresa, a sua sustentabilidade, passa por garantir também bons clientes, clientes que possam comprar mais. E se eu quero que eles comprem mais, eles precisam ter mais renda; e para eles terem mais renda, eles precisam ter condições dignas de trabalho", analisa Graziella.
Como exemplo prático do problema e da solução, o Foco ESG contou com a participação online de Eduardo Santos, um dos primeiros CEOs negros do país. Ele está a frente da rede de escolas de línguas English First. Também faz parte do Movimento pela Equidade Racial (Mover). A organização incentiva a igualdade de oportunidades como forma de amenizar o mal que o racismo provoca desde a escravidão.
"Eu não tive, infelizmente, a chance de ter contado com lideranças negras ao longo da minha carreira. E uma das estratégias para que a gente consiga atacar esse racismo, que é de fato estrutural no ambiente corporativo, é a representatividade", conclui Eduardo.
O videocast Foco ESG será disponibilizado às 11h da manhã, pelo SBT News, no YouTube e nas plataformas de podcast.
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