Custo de vida em São Paulo cresceu 0,42% em junho, diz Fecomercio
Maiores altas foram registradas em atividades ligadas à saúde e alimentação
O custo de vida no território paulista cresceu 0,42% em junho, segundo dados da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). As atividades que mais contribuíram para a alta foram as ligadas à saúde e aos cuidados pessoais. Já nos serviços, o que chamou atenção foi o aumento dos preços dos planos de saúde, que atingiu 3,1%.
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No varejo, as altas expressivas ficaram concentradas nos remédios hormonais (4,1%), nos artigos de maquiagem (3,8%) e nos antigripais (2,9%). A segunda atividade que mais influenciou a alta do custo de vida foi a de alimentação e bebidas, com variação de 0,49%. Os preços do feijão (9,3%); do iogurte e das bebidas lácteas (3,6%); e do pão francês (0,9%) foram os que mais pressionaram o grupo.
Também apontaram altas os segmentos de vestuário (1,45%); habitação (0,28%); e despesas pessoais (0,28%). Outros grupos, por sua vez, demonstraram estabilidade (como a comunicação) ou variação quase nula (caso da educação, 0,02%). Nos transportes, observou-se deflação de 0,41%, para as classes mais baixas, e aumento de 0,53%, para as que ganham mais.
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De acordo com os dados, as famílias de maior renda foram as mais impactadas durante o mês de junho. Para a classe A, a alta mensal foi de 1,39%, enquanto para a classe E, a variação foi de 0,59%. Já no acumulado do ano, houve o movimento inverso: 11,76% para a classe mais baixa e 6,71% para a classe A.
