Caixa muda corregedoria após denúncias de abuso sexual
Alteração na estrutura organizacional foi prometida pela nova presidente do banco
A Caixa Econômica Federal está promovendo uma série de mudanças na estrutura organizacional da empresa. A nova presidente, Daniella Marques, que assumiu após denúncias de assédio moral e sexual contra o ex-presidente Pedro Guimarães, havia prometido uma reestruturação nos padrões de governança.
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O comunicado divulgado pela Caixa informa a migração da Corregedoria e unidades vinculadas, antes subordinadas à presidência, para o Conselho de Administração. Segundo a instituição, o objetivo das mudanças é "reforçar a autonomia e isonomia da Corregedoria, ampliar a integração da atuação em temas corporativos e melhores práticas de mercado e melhorar a comunicação interna, além de fortalecer e ampliar a atuação da sustentabilidade, destacando o empreendedorismo como ferramenta de transformação social", diz o comunicado.
"Hoje a gente começa, juntos, a escrever um novo capítulo nesses 161 anos de história", afirmou ao tomar posse no dia 5 de julho. Daniella levou com ela, para cargos-chave na gestão do banco, parte da equipe com quem já trabalhava no ministério da Economia. A nova presidente escolheu mais duas mulheres, Caroline Busato e Danilele Calazans para cargos na direção no banco.
Danielle Calazans, funcionaria da Caixa desde 2007, assumiu a Vice-Presidência de Gestão Corporativa a partir da fusão das Vice-Presidências de "Estratégia e Pessoas" e "Logística e Operações". Ela já havia atuado como Gerente e Coordenadora-Geral do ministério da Fazenda e Diretora de Gestão de Pessoas do ministério da Economia.
Também foi criada a Vice-Presidência de Sustentabilidade e Empreendedorismo, que será ocupada pelo também funcionário da CAIXA desde 2000, Júlio Cesar Volpp Sierra. Ele já atuou como Vice-presidente de Negócios de Varejo, Diretor da Rede e de clientes de Varejo.