IBGE: preços da indústria sobem 1,83% em maio
O Índice de Preços ao Produtor (IPP) mede o preço dos produtos na saída das fábricas, sem impostos
O Índice de Preços ao Produtor (IPP), um dos índices de preços usados para acompanhar a inflação no país, registrou alta de 1,83% em maio deste ano. A taxa é inferior aos 2,08% de abril e superior ao 0,99% registrados em maio de 2021.
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O IPP, medido pelo Insitituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é um levantamento feito "na porta da fábrica", na sua primeira etapa comercial, antes de chegar ao consumidor final. O seu foco é a indústria. O acumulado no ano atingiu 9,06% e o acumulado nos últimos 12 meses chegou a 19,15%. Em maio, das 24 atividades analisadas, 21 tiveram alta de preços.
Em maio, as quatro maiores variações foram em: indústrias extrativas (12,50%); papel e celulose (4,96%); fumo (4,55%); e outros equipamentos de transporte (3,96%). Os três únicos segmentos com queda de
preços em maio foram máquinas e materiais elétricos (-0,27%), outros químicos (-1,31%) e limpeza e perfumaria (-2,53%).No acumulado do ano, a maior variação também foi advinda das indústrias extrativas (30,71%), seguida do refino de petróleo e biocombustíveis (26,37%), vestuário (10,17%) e papel e celulose (9,58%).
No acumulado em 12 meses, as quatro maiores variações foram: refino de petróleo e biocombustíveis (53,79%); outros produtos químicos (35,88%); fabricação de máquinas e equipamentos (23,38%); e produtos de metal (21,92%).
Entre as quatro grandes categorias econômicas da indústria, a maior variação de preços veio dos bens intermediários, ou seja, os insumos industrializados do setor produtivo (2,43%), seguidos pelos bens de capital, que são as máquinas e equipamentos usados no setor (2,04%). Logo após, aparecem os bens de consumo semi e não duráveis (0,80%) e bens de consumo duráveis (0,62%).