"Atual momento é favorável à privatização", diz presidente dos Correios
Empresa teve lucro recorrente recorde de R$ 3,7 bilhões em 2021
Os Correios tiveram um lucro recorrente recorde em 2021: R$ 3,7 bilhões. O lucro líquido foi de R$ 2,3 bilhões. Com o resultado, o presidente da empresa, Floriano Peixoto, afirmou, ao ser questionado pelo SBT News, que o atual momento é "favorável à privatização".
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A privatização da empresa foi aprovada em 2021 pela Câmara dos Deputados, mas aguarda análise da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE). Segundo Peixoto, as conversas do Senado com o Ministério da Economia e com o BNDES, responsável pelos estudos da desestatização, estão avançando. Apesar disso, ainda não há sinalização de discussão do assunto no Senado.
Resultados
Para chegar ao resultado recorde, os Correios adotaram medidas de cortes de gastos gerais, acordos coletivo de trabalho dos empregados e planos de demissão incentivada.
"Muitas pessoas falam que os Correios devem ser privatizados porque dizem que não investimos. Nós investimos naquilo que nós precisamos, não jogamos dinheiro fora. Foi dentro daquilo que precisamos", disse Peixoto.
O patrimônio líquido da empresa também cresceu de 147 milhões em 2019 para 2,2 bilhões em 2021.
Para 2022, os Correios devem focar os investimentos no desenvolvimento de soluções voltadas ao comércio eletrônico e digital e de operações de entregas em menos até 24 horas.
Veja os resultados:
Patrimônio líquido
R$ 147 mi (2019)
R$ 950 mi (2020)
R$ 2,2 bi (2021)
Lucro recorrente
R$ 772 mi (2019)
R$ 1,8 bi (2020)
R$ 3,7 bi (2021)
Resultado líquido
R$ 102 mi (2019)
R$ 1,5 bi (2020)
R$ 2,3 bi (2021)
Saldo de caixa
R$ 537 mi (2019)
R$ 569 mi (2020)
R$ 3,6 bi (2021)