Arrecadação federal supera R$ 142 bi em maio e bate recorde para o mês
Segundo o governo, resultado pode ser explicado principalmente por fatores não recorrentes
A arrecadação federal atingiu R$ 142,1 bilhões, em maio deste ano, segundo anúncio feito pelo Ministério da Economia nesta 3ª feira (29.jun). O valor representa um crescimento real de 69,88%, em comparação com o observado no mesmo período do ano passado, e o melhor resultado para o mês desde 2000.
De janeiro a maio de 2021, a arrecadação total foi de R$ 744,8 bilhões - aumento de 21,17% frente ao resultado dos primeiros cinco meses de 2020 e também o melhor resultado da série histórica. O governo relembra que montantes recordes já haviam sido constatados em fevereiro, março e abril.
Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, o Executivo precisa "transformar esse aumento de arrecadação em uma recalibragem das nossas doses, mantendo a direção desses três sinais: redução de impostos para empresa; pagamento de dividendos, pela primeira vez em 25 anos os rendimentos de capitais estão sendo tributados; e desoneração de uma massa de 15, 16 milhões de brasileiros assalariados de baixa renda".
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Ainda em maio, o valor arrecadado em relação às receitas administradas pela Receita Federal teve aumento real de 67,65%, ante o do mesmo período do ano passado, chegando a R$ 137,9 bilhões. Nos primeiros cinco meses do ano, a arrecadação, nesse caso, foi de R$ 711,9 bilhões - crescimento de 21,42%.
De acordo com o Ministério da Economia, fatores não recorrentes contribuíram para os resultados. Entre eles, estão recolhimentos extraordinários de cerca de R$ 16 bilhões do Imposto de Renda Pessoa Jurídica/Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (IRPJ/CSLL) de janeiro a maio; recolhimentos extraordinários de R$ 2,8 bilhões no mesmo período de 2020; e crescimento de 89% nas compensações em maio deste ano.
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