14,1 milhões de brasileiros estão sem emprego, diz IBGE

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira (27.nov) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que subiu o número da população desocupada no Brasil no trimestre de julho a setembro de 2020. A pesquisa revela a maior taxa registrada na série história do IBGE iniciada em 2012. São 14,1 milhões de brasileiros sem emprego, 1,3 milhão a mais do que no segundo trimestre.
 

O IBGE também divulgou outros dados sobre emprego no país:
Com carteira assinada: O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos), estimado em 29,4 milhões, caiu 2,6% (menos 788 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 11,2% (menos 3,7 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre de 2019.
Sem carteira assinada: O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (9 milhões) aumentou 4,3% (mais 374 mil pessoas) frente ao 2º trimestre e 23,9% (menos 2,8 milhões) ante o mesmo trimestre de 2019.
Por conta prórpia: O número de trabalhadores por conta própria (21,8 milhões) variou 0,6 (mais 119 mil) contra o trimestre anterior e caiu 10,8% (menos 2,6 milhões de pessoas) frente ao mesmo período de 2019.
Domésticos :O número de trabalhadores domésticos (4,6 milhões) caiu 2,2% (menos 102 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 26,5 % (menos 1,7 milhão de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2019 (4,2%).
Informais : A taxa de informalidade chegou a 38,4% da população ocupada (ou 31,6 milhões de trabalhadores informais). No trimestre anterior, a taxa foi 36,9% e, no mesmo trimestre de 2019, 41,4%.