Polícia prende fisioterapeuta que fingia ser político para aplicar golpes

A Polícia Civil prendeu na última 3ª feira (1.ago) em Teresina, o fisioterapeuta Willanimy Petterson Guedes de Miranda, acusado de estelionato. Ele se passava por políticos e assessores e tentava seduzir vítimas para aplicar golpes financeiros. Segundo a polícia, contra ele já existiam, pelo menos, três mandados de prisão em aberto, dois no Piauí e um no Distrito Federal. O acusado foi localizado na Avenida Gil Martins, próximo ao estádio Albertão, na zona Sul da capital. Quando abordado, Willanimy informou que já aplicou quase R$ 1 milhão em golpes.

O Diretor de Operações de Trânsito da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, Fernando Aragão, disse que o fisioterapeuta já era procurado por outros crimes de estelionato "Esse rapaz já é acostumado a aplicar golpes, já foi preso cinco vezes e tinha três mandados de prisão em aberto, então a diretoria de Polícia Metropolitana estava tentando realizar a prisão e pediu o nosso apoio. Em trabalho conjunto identificamos o percurso que ele costuma fazer e ontem conseguimos abordar ele e fazer a prisão", afirmou.

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Os golpes:

Petterson se passava por assessor de autoridades e também por políticos como deputados. Até como presidente da Assembleia Legislativa do Piauí e prefeito, ele se passou. Com isso, ele dizia que tinha contatos no governo, para conseguir ganhar a confiança das vítimas. O golpista demonstrava interesse em alugar carros, mas durante a abordagem, informava que os veículos eram velhos e não serviram para serem locados. Em seguida, se oferecia para vender o automóvel, comprar um novo e locar o mesmo. Ele então fazia a venda dos carros por valores entre R$ 30 mil e R$ 40 mil, mas não comprava um veículo novo e sumia com o dinheiro das vítimas. O fisioterapeuta, também chegou a seduzir algumas pessoas e extorqui-las. 

Cronologia no crime:

Petterson foi detido cinco vezes, entre os anos de 2016 e 2019.

• 2016 - Aplicou um golpe de R$ 15 mil em duas pessoas. 
• 2017 - Aplicou outros crimes pelas redes sociais.
• 2018 - Foi condenado a 1 ano e 3 meses de prisão em regime fechado.
• 2019 - Foi condenado a 3 anos de prisão em regime aberto, após ter sido preso duas vezes, por enganar pelo menos 30 pessoas.

Willanimy foi encaminhado para a Central de Flagrantes de Teresina e deverá para passar por uma audiência de custódia.

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