Rio: Prefeito reavalia exigência de vacinação em táxis e shoppings
Decreto que ampliava a obrigação de comprovante deve ter nova publicação
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, afirmou, nesta 5ª feira (2.dez), que houve "exageros" em relação ao decreto que incluiu táxis, shoppings e carros de aplicativo nos estabelecimentos e serviços que precisam exigir comprovantes de vacinação. Segundo ele, um novo decreto deve ser publicado amanhã.
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No município, o comprovante de imunização já era exigido para a entrada em estádios, ginásios esportivos, cinemas, museus e conferências. Nesta 5ª feira, a medida passou a valer para bares e restaurantes; táxis; boates, festas e eventos em geral; hotéis e pousadas; salões de beleza e centros de estética; shoppings centers e centros comerciais; academias, clubes e centros de treinamento.
No entanto, em conversa com jornalistas, Paes disse que não adianta criar medidas que "ninguém vai cumprir". Para ele, o passaporte da vacina é um garantia para que a cidade continue aberta, mas que é preciso reavaliar a praticidade e a efetividade das regras adotadas.
"Como o governo federal não toma nenhuma medida de exigência de comprovação de vacina pra entrar no Brasil, e isso é papel do governo federal, a gente ampliou a exigência do passaporte vacinal na cidade, dentro da racionalidade, houve exageros, com taxis e shoppings, mas a gente vai proteger mais a cidade", disse o prefeito.
Na 4º feira (1º.dez), a Vigilância em Saúde da capital fluminense reportou um caso suspeito de infecção pela variante Ômicron. Conforme informado pela SMS, trata-se de uma mulher, de 29 anos, que voltou em 21 de novembro de uma viagem feita à África do Sul. Ela estava assintomática, mas foi diagnosticada com covid-19 após realizar um teste de rotina. As amostras do teste foram colhidas e enviadas para exame de sequenciamento genético, que confirmará se a mulher está ou não infectada pela nova cepa.
