Capitais buscam consensos sobre possível realização do Carnaval
Secretários do Recife, Rio de Janeiro e outra três cidades farão três encontros para trocar informações
Secretários das cidades do Recife, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Belo Horizonte, formadoras do principal roteiro turístico no período de Carnaval, realizam às 19h, nesta 2ª feira (29.nov), um encontro virtual visando à troca de informações para ajudar na formação de consensos sobre possível realização do evento no ano que vem.
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A reunião será promovida pela capital pernambucana, cuja prefeitura afirma estarem previstas outra duas sobre o assunto. Em todas, as autoridades apresentarão indicadores, dados e iniciativas referentes ao combate à pandemia em seus respectivos municípios. No primeiro, nesta 2ª, falarão sobre o avanço das campanhas de vacinação.
De acordo com o secretário de Planejamento, Gestão e Transformação Digital do Recife, Felipe Matos, "a reunião não tem caráter deliberativo". "Esse primeiro momento é importante para conhecer os dados gerados a partir da contenção da covid nessas cidades, que são polos importantíssimos do Carnaval. Trocaremos ideias e informações considerando a prudência como o principal indutor das decisões que serão tomadas mais adiante, independente de quais sejam elas", completou.
Além de Felipe, representando o Recife a partir das 19h, participarão a secretária de Saúde, Luciana Albuquerque, e o secretário de Cultura, Ricardo Mello. Na capital pernambucana, 83% dos moradores já foram vacinados contra a covid. Os secretários não só só apresentarão esse dado aos demais, mas também explicarão as estratégia locais para aplicar a segunda dose e a dose de reforço, que incluem postos volantes, sistema de agendamento e o Passaporte Recife Vacina, que dá incentivos e descontos em estabelecimentos.
Nas palavras de Luciana, "o momento é de cautela e precisamos considerar todos os cenários, inclusive o cenário da possibilidade de realizar a festa". Ainda de acordo com ela, Recife passa por um momento de flexibilização das medidas restritivas para evitar o avanço da covid, graças à vacina, mas precisa "alinhar as estratégias para evitar retroceder no plano de combate à covid".
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