Vacinação de gestantes é suspensa no Rio de Janeiro por falta de doses
Capital carioca enfrenta escassez dos imunizantes da Pfizer e CoronaVac para 1ª dose
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro precisou suspender a imunização contra a covid-19 para grávidas e puérperas acima de 18 anos com comorbidade. A cidade enfrenta escassez da vacina norte-americana Pfizer e da CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan. Essas são as duas únicas vacinas recomendadas pelo Ministério da Saúde para este público.
De acordo com a secretaria, a cidade aguarda o envio de mais doses pelo Ministério da Saúde para dar continuidade à vacinação do grupo. Além da capital, o município de São Gonçalo também interrompeu a imunização de gestantes e puérperas pelo mesmo motivo.
"Por orientação do Ministério da Saúde, gestantes e puérperas com comorbidades a partir de 18 anos recebem apenas as vacinas Pfizer e CoronaVac, de acordo com a disponibilidade e o calendário. No momento, o município não conta com nenhuma das duas e aguarda envio pelo ministério. Assim que estas vacinas estiverem disponíveis, nova data para vacinação deste público deverá ser divulgada", informou a secretaria.
O estado do Rio de Janeiro recebeu ontem (9.jun) 319,4 mil doses de vacina contra a covid-19, todas da Oxford/AstraZeneca, fabricada pela Fiocruz. No entanto, a aplicação deste imunizante em grávidas e puérperas foi suspensa temporariamente pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde o dia 11 de maio, após o caso de morte de uma gestante que havia recebido a vacina.