Coronavírus
SP diz que precisa de kit intubação em 24 horas para evitar colapso
Secretário Jean Gorinchteyn acusa Ministério da Saúde de ignorar apelos por medicamentos
O governo de São Paulo enviou ofício ao Ministério da Saúde na terça-feira (13.abr) afirmando a necessidade dos medicamentos do kit intubação em até 24 horas para repor estoques e evitar colapso no tratamento dos pacientes com covid-19 em situação grave.
"A situação de abastecimento de medicamentos, principalmente daqueles que compõem as classes terapêuticas de bloqueadores neuromusculares e sedativos está gravíssima, isto é, na iminência do colapso, considerando os dados de estoque e consumo atualizados pelos hospitais nesses últimos dias", afirma o documento.
De acordo com o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, a partir dos próximos dias faltará medicamentos caso o pedido não seja atendido. Há 40 dias o secretário vem formalizando ao Ministério da Saúde solicitações para adoção de "medidas expressas e urgentes" para a recomposição dos estoques de medicação em São Paulo, mas não recebeu atendimento.
"O Ministério da Saúde manteve o Estado de São Paulo durante seis meses sem fornecimento de qualquer quantidade de medicamentos provenientes das requisições administrativas realizadas. Furta-se a esclarecer qual critério adotado para definir a distribuição dos milhões de unidades farmacêuticas requisitadas, face ao quantitativo ínfimo enviado ao Estado de São Paulo", afirmou.
Segundo o documento, a secretaria tem envidado esforços, por meio de várias estratégias, para a aquisição dos medicamentos que compõem o kit intubação, visando mitigar o cenário de desabastecimento. Além disso, as estratégias adotadas também por gestores dos hospitais municipais e do estado não estão dando resultados, já que os produtos não estão conseguindo atender a velocidade da demanda crescente de casos graves de covid-19.
Ao final, o secretário lista os medicamentos necessários para serem reabastecidos em até 24 horas, minimamente para suprir os 643 hospitais para os próximos dez dias.
Assista à reportagem completa do SBT Brasil:
"A situação de abastecimento de medicamentos, principalmente daqueles que compõem as classes terapêuticas de bloqueadores neuromusculares e sedativos está gravíssima, isto é, na iminência do colapso, considerando os dados de estoque e consumo atualizados pelos hospitais nesses últimos dias", afirma o documento.
De acordo com o secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, a partir dos próximos dias faltará medicamentos caso o pedido não seja atendido. Há 40 dias o secretário vem formalizando ao Ministério da Saúde solicitações para adoção de "medidas expressas e urgentes" para a recomposição dos estoques de medicação em São Paulo, mas não recebeu atendimento.
"O Ministério da Saúde manteve o Estado de São Paulo durante seis meses sem fornecimento de qualquer quantidade de medicamentos provenientes das requisições administrativas realizadas. Furta-se a esclarecer qual critério adotado para definir a distribuição dos milhões de unidades farmacêuticas requisitadas, face ao quantitativo ínfimo enviado ao Estado de São Paulo", afirmou.
Segundo o documento, a secretaria tem envidado esforços, por meio de várias estratégias, para a aquisição dos medicamentos que compõem o kit intubação, visando mitigar o cenário de desabastecimento. Além disso, as estratégias adotadas também por gestores dos hospitais municipais e do estado não estão dando resultados, já que os produtos não estão conseguindo atender a velocidade da demanda crescente de casos graves de covid-19.
Ao final, o secretário lista os medicamentos necessários para serem reabastecidos em até 24 horas, minimamente para suprir os 643 hospitais para os próximos dez dias.
Assista à reportagem completa do SBT Brasil: