Coronavírus
Associação orienta médicos a priorizarem pacientes com "mais chances"
Segundo a AMB, protocolo visa ajudar médicos na tomada de decisão diante da escassez de recursos
A Associação Médica Brasileira (AMB) divulgou nesta 6ª feira (9.abr) um documento com recomendações para triar pacientes em UTI diante da escassez de leitos e equipamentos. A orientação da AMB é que os profissionais priorizem aqueles que têm "mais chances de sobreviver".
A associação esclarece que formulou o protocolo porque "a ausência de recomendações sobre como alocar recursos em esgotamento não só contribui com o aumento do número de mortes. Contribui também com o aumento na carga de estresse moral dos profissionais da saúde já esgotados após um ano de enfrentamento da pandemia". Ainda, que tornar público esse protocolo contribui para que ele seja "eticamente defensível".
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"Apesar dos esforços de ampliação da rede de serviços emergenciais o agravamento da crise nos traz o inimaginável: o número de pessoas que precisam de ventiladores mecânicos e leitos de UTI é maior do que o sistema de saúde já em capacidade de contingência consegue acomodar, trazendo consigo o aumento do número de mortes tanto de pacientes portadores de covid-19 quanto de pacientes portadores de outras doenças. Diante dessa tragédia, decisões difíceis sobre como alocar recursos em esgotamento são inevitáveis e recaem sobre os profissionais da saúde que atuam na linha de frente do cuidado", justifica a associação. "A AMB compreende que é de responsabilidade das sociedades científicas oferecer recomendações a esses profissionais sobre como continuar a conduzir suas missões de salvar vidas em situações de tamanha excepcionalidade", acrescenta a entidade.
A associação esclarece que formulou o protocolo porque "a ausência de recomendações sobre como alocar recursos em esgotamento não só contribui com o aumento do número de mortes. Contribui também com o aumento na carga de estresse moral dos profissionais da saúde já esgotados após um ano de enfrentamento da pandemia". Ainda, que tornar público esse protocolo contribui para que ele seja "eticamente defensível".
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Confira a íntegra do documento:
Protocolo AMB by Fernando on Scribd
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