Coronavírus
Bolsonaro diz que trará "spray anti-covid" de Israel no fim de semana
A expectativa do presidente é testar a terceira fase do spray no país
O presidente Jair Bolsonaro afirmou em conversa com apoiadores nesta 3ª feira (23.fev) na entrada do Palácio da Alvorada que uma comitiva do governo deve ir até Israel para comprar o spray que promete curar pacientes em estado moderados ou graves contra a covid-19. "Entre sábado e domingo, a gente vai aqui trazer o spray", disse.
O presidente reforça a eficácia do produto: "Lá deu certo com 30 pessoas em estado grave e nós vamos aplicar a terceira fase aqui no Brasil, desde que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorize. E deve autorizar".
A primeira vez que o presidente anunciou o interesse em importar o medicamento experimental contra o câncer, o spray de Israel, EXO-CD24, foi em sua live no dia 11 de fevereiro.
Para os apoiadores, Bolsonaro voltou a defender o tratamento precoce como uma alternativa para tratar pacientes com o novo coronavírus.
"Atendimento precoce, né? O médico sempre usou disso. Isso é ensinado nas universidades. Quando não tem um remédio específico para aquele mal, ele [médico] pode em comum acordo com o paciente ou com a família aplicar um outro remédio. E o que se aplica no Brasil ainda, não tem efeito colateral nenhum, zero".
Desde o início da pandemia, o presidente tem demonstrado apoio a uso de remédios sem eficácia comprovada contra o vírus, em defesa do chamado "atendimento precoce". Alguns, no entanto, têm efeitos colaterais - a hidroxicloroquina, por exemplo, pode causar arritmia cardíaca e problemas nos rins.
O presidente reforça a eficácia do produto: "Lá deu certo com 30 pessoas em estado grave e nós vamos aplicar a terceira fase aqui no Brasil, desde que a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorize. E deve autorizar".
A primeira vez que o presidente anunciou o interesse em importar o medicamento experimental contra o câncer, o spray de Israel, EXO-CD24, foi em sua live no dia 11 de fevereiro.
Para os apoiadores, Bolsonaro voltou a defender o tratamento precoce como uma alternativa para tratar pacientes com o novo coronavírus.
"Atendimento precoce, né? O médico sempre usou disso. Isso é ensinado nas universidades. Quando não tem um remédio específico para aquele mal, ele [médico] pode em comum acordo com o paciente ou com a família aplicar um outro remédio. E o que se aplica no Brasil ainda, não tem efeito colateral nenhum, zero".
Desde o início da pandemia, o presidente tem demonstrado apoio a uso de remédios sem eficácia comprovada contra o vírus, em defesa do chamado "atendimento precoce". Alguns, no entanto, têm efeitos colaterais - a hidroxicloroquina, por exemplo, pode causar arritmia cardíaca e problemas nos rins.