Coronavírus
Carnaval: prefeitos e governadores fazem apelo e apertam fiscalização
Receio é que cenas de aglomeração registrados nos principais estados se repitam no resto do carnaval
Um dia depois de registrar 713 novos óbitos, a maior média móvel por covid-19 de acordo com o levantamento do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), prefeitos e governadores têm feito um apelo à população para que as cenas registradas no final de semana de carnaval não se repitam.
Folião de linha de frente, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), fez um apelo: "Eu estou triste, queria ir pra Sapucaí, blocos, curtir meu samba, mas é uma questão de responsabilidade. Segurem a onda e vamos preservar vidas". O coro é repetido por governadores de diversos estados. Na Bahia, onde os hospitais estão com 100% de ocupação, o governador Rui Costa (PT) alertou para o risco de colapso: "Se continuar esse ritmo, em duas ou três semanas, nós podemos estar pior do que estávamos em julho do ano passado".
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), relembrou o aumento de casos no início do ano após as aglomerações de natal e ano novo: "Se as pessoas repetirem o que houve no fim do ano é um risco de termos uma nova onda. As pessoas precisam ter consciência. Só com a vacina podemos ficar livres desse inimigo". O mesmo pedido foi feito pelo governador do Ceará, Camilo Santana (PT): "Em momento de pandemia não pode haver folia. Sei que não é fácil, uma tradição de tantas décadas de carnaval. Mas é para o bem. Teremos muitos carnavais pela frente".
Muitos foliões têm aproveitado a fragilidade das cidades mais afastadas dos grandes centros para promover festas e aglomerações.
A Praia da Pipa, no Rio Grande do Norte, a 78km de Natal, teve as estreitas ruas tomadas por turistas que se divertiam sem se preocupar com o coronavírus. Vídeos publicados em redes sociais mostram moradores e turistas aglomerados nas ruas, a maioria deles sem máscaras.
Em Sorocaba, a 87km de São Paulo, a Polícia Militar e a Guarda Municipal interromperam uma festa com mais de 700 pessoas. Em São José, na Grande Florianópolis (SC), um vídeo publicado mostra uma fila de centenas de pessoas para entrar numa casa noturna no último sábado (13.fev). Cinco casas noturnas foram fechadas durante a fiscalização no município. Uma delas tinha 500 pessoas.
Até a tarde desta 2ª feira (15.fev), o Brasil registrava 239.245 mortes por covid-19 e quase 10 milhões de casos registrados.
Folião de linha de frente, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (DEM), fez um apelo: "Eu estou triste, queria ir pra Sapucaí, blocos, curtir meu samba, mas é uma questão de responsabilidade. Segurem a onda e vamos preservar vidas". O coro é repetido por governadores de diversos estados. Na Bahia, onde os hospitais estão com 100% de ocupação, o governador Rui Costa (PT) alertou para o risco de colapso: "Se continuar esse ritmo, em duas ou três semanas, nós podemos estar pior do que estávamos em julho do ano passado".
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM), relembrou o aumento de casos no início do ano após as aglomerações de natal e ano novo: "Se as pessoas repetirem o que houve no fim do ano é um risco de termos uma nova onda. As pessoas precisam ter consciência. Só com a vacina podemos ficar livres desse inimigo". O mesmo pedido foi feito pelo governador do Ceará, Camilo Santana (PT): "Em momento de pandemia não pode haver folia. Sei que não é fácil, uma tradição de tantas décadas de carnaval. Mas é para o bem. Teremos muitos carnavais pela frente".
Muitos foliões têm aproveitado a fragilidade das cidades mais afastadas dos grandes centros para promover festas e aglomerações.
A Praia da Pipa, no Rio Grande do Norte, a 78km de Natal, teve as estreitas ruas tomadas por turistas que se divertiam sem se preocupar com o coronavírus. Vídeos publicados em redes sociais mostram moradores e turistas aglomerados nas ruas, a maioria deles sem máscaras.
Em Sorocaba, a 87km de São Paulo, a Polícia Militar e a Guarda Municipal interromperam uma festa com mais de 700 pessoas. Em São José, na Grande Florianópolis (SC), um vídeo publicado mostra uma fila de centenas de pessoas para entrar numa casa noturna no último sábado (13.fev). Cinco casas noturnas foram fechadas durante a fiscalização no município. Uma delas tinha 500 pessoas.
Até a tarde desta 2ª feira (15.fev), o Brasil registrava 239.245 mortes por covid-19 e quase 10 milhões de casos registrados.
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